Cinco perguntas para Rafael Ristow

Jornalista gaúcho comanda programa de aventura em afiliada da Globo, no interior de São Paulo

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1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou Rafael Ristow e tenho 30 anos. Nasci e cresci em Panambi, no noroeste gaúcho. Sou jornalista formado pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) e, hoje, apresento o programa 'Trilhas da Aventura Famosos', atração de entretenimento da EPTV, afiliada Rede Globo no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

2 - Como se deu a escolha pelo Jornalismo?

Minha avó materna, há pouco tempo, falou perceber hoje que desde criança eu já dava sinais de que a comunicação seria meu ofício. Talvez por isso eu nunca tive dúvidas sobre o que queria fazer. No primeiro ano do Ensino Médio tinha certeza de que prestaria vestibular para Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, curso que, na minha realidade 'logística' no interior do Rio Grande do Sul, poderia me levar a um dia trabalhar com o entretenimento de televisão, que era meu plano. É que ainda criança aquela caixa mágica me fascinava, despertava minha curiosidade e me fazia querer estar lá também. Foi cursando Jornalismo na Unicruz que comecei a carreira na reportagem de televisão, passando pela Unicruz TV (Cruz Alta), TV Pampa (Ijuí), RBS TV (Santo Ângelo e Santa Cruz do Sul) e EPTV (Campinas-SP).

3 - O que significa na tua carreira apresentar o programa Trilhas da Aventura Famosos?

O 'Trilhas' caiu no meu colo. Sempre quis trabalhar com entretenimento de TV, mas me imaginava repórter, nunca apresentador. Para minha carreira, o momento é único. Apresentar uma atração de aventuras com a participação de artistas conhecidos do grande público é gratificante. O programa vai ao ar aos sábados à tarde, um horário de prestígio no interior de São Paulo e Minas Gerais por já ter outras atrações locais supertradicionais. Sinto-me vivendo uma fase de conquistas, é um presente trabalhar com este tipo de assunto. É um produto de entretenimento, mas que não deixa de ser informativo também. O fato de mostrarmos curiosidades dos locais que gravamos e de ter que entrevistar os convidados de uma forma diferenciada, faz com que minha experiência no jornalismo diário também contribua para o dinamismo do programa.

4 - O que esta oportunidade representa na sua carreira?

Tem sido um salto enorme na carreira. Representa a conquista que, talvez, eu nunca tenha imaginado. Ao comandar uma atração para um público estimado em 12 milhões de potenciais telespectadores, a visão do todo muda. É uma responsabilidade diferente do jornalismo. Não basta informar, tem que entreter para conquistar aquele espectador e fazer com que ele interaja conosco pelo nosso site no Gshow, nossos vídeos no GloboPlay e nossas páginas nas redes sociais. Vai muito além da televisão. São desafios que têm me engrandecido ainda mais como profissional. Uma carreira que começou no Rio Grande do Sul e está se desenhando mais um pouco agora em São Paulo.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Acredito que notícia boa muda o mundo. Espero que mais colegas tenham esta visão e ajudem a disseminar esta vertente que muitos profissionais da nossa área ainda têm preconceito. Sei que nem tudo são flores, precisamos da informação de quem venha a cobrar das autoridades o que está errado, por exemplo, mas ver o mundo pela ótica do 'copo meio cheio' faz a diferença também para os receptores do nosso trabalho. Independentemente de onde eu estiver e com o que eu vier a trabalhar, quero levar notícia boa para quem quer transformar o mundo positivamente.

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