Código de conduta para contratar influenciadores é sugerido pela Abradi

Associação elaborou documento com recomendações às agências e marcas do setor digital


Um código de boas práticas para contratar influenciadores digitais foi sugerido pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais (Abradi), visando à profissionalização dos comunicadores no segmento. Um documento foi elaborado por 45 profissionais de agências de Publicidade e de Relações Públicas, veículos de comunicação e outros atuantes da área. Entidades como Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e Federação Nacional de Agências de Propaganda (Fenapro) também participaram da construção do texto.
Entre as recomendações, estão evitar ações publicitárias camufladas e explicitar as relações comerciais entre marcas e influenciadores. Para a CEO do Youpix, Bia Granja, é necessário transparência para que todas as partes envolvidas possam ser beneficiadas. "Essa iniciativa da Abradi é essencial para o desenvolvimento do mercado digital por meio de práticas positivas e não predatórias. Um documento como este formaliza o que deixará de ser aceitável a partir de agora", disse, em nota.
O diretor-executivo da Abradi, Alexandre Gibotti, afirmou, em comunicado, que a ligação entre os envolvidos no processo ainda é uma incógnita e defendeu que o guia trará uma ótima prática para o mercado. "Estudamos o tema e adotamos como benchmark os códigos de conduta da Austrália, da Inglaterra e da Nova Zelândia. Fizemos adaptações ao nosso cenário e consultamos mais de 40 profissionais do setor, reforçando a credibilidade do documento."
A assessora jurídica da associação, Silvia Venna, por sua vez, constatou que as regras asseguram a legitimidade entre as partes. "Foi um desafio enriquecedor criar esse código com a diretoria executiva da Abradi, unificando as diversas vozes do setor digital e dos influenciadores", finalizou.

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