Conteúdo ainda é a chave do sucesso, diz pioneiro da TV gaúcha

Walmor Bergesh participou dos três momentos históricos: instalação, transmissão a cores e a era digital

Nesta quarta-feira, 5, o jornalista gaúcho Walmor Bergesh participou pela terceira vez de um momento histórico para a televisão no Rio Grande do Sul. Um dos pioneiros da TV gaúcha, depois de atuar na sua instalação e na transmissão a cores, marcou presença na gravação de hoje do Jornal do Almoço, da RBS TV, que se tornou o primeiro telejornal do Estado a ser totalmente transmitido em alta definição. A Coletiva.net, Bergesh destacou que o mais importante não são as plataformas, porque estas estão em constante evolução e, sim, o conteúdo emitido pelos veículos de comunicação. "O conteúdo continua sendo a chave de sucesso e êxito", enfatizou. O jornalista ainda acredita que o futuro para os veículos de comunicação está na convergência e que a Internet é o grande destaque entre as mídias.


Bergesh integrou a equipe que instalou a TV Piratini, no dia 20 de dezembro de 1959 e, em 1961, produziu e gravou juntamente com Paulo Ruschel o primeiro VT do Estado. O jornalista ainda inaugurou a TV Gaúcha - onde atuou como chefe de programação - a convite de Maurício Sirotsky e participou da primeira transmissão a cores do Brasil, em 1972, durante a Festa da Uva, em Caxias do Sul. Até o ano de 2000, o jornalista exercia o cargo de vice-presidente da área de TV por assinatura no Grupo RBS. Aposentado, atualmente está à frente de um projeto, que mantém sob sigilo e está em fase de testes, realizado em conjunto com investidores de um grupo internacional. Assegura que será uma revolução na área da inclusão digital.


O sistema de transmissão no padrão da TV digital entrou em operação na Capital nesta terça-feira, 4. A abertura do Jornal do Almoço apresentou a seguinte mensagem: "Desde o começo a imagem nos fascina. Inventamos muito. Buscamos a qualidade que o olho tem. Nunca chegamos tão perto. É uma nova TV, com imagem mais nítida, sem ruídos e interferências. E tudo isso é resultado de uma tecnologia que começa com um pequeno detalhe: até há pouco as gravações eram analógicas. Marcas físicas eram feitas em uma fita. No novo sistema, todo tipo de informação e gravação é digitalizada, ou seja, transformada por fórmulas em códigos". A edição histórica desta quarta-feira, 5, do JA pode ser conferida aqui.

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