Ex-secretária da ARP ainda se diz "chocada" com demissão

Saída de Ieda Lessa, que ocupava o cargo havia cerca de 40 anos, atraiu críticas à diretoria da entidade

Mais de uma semana após sua demissão, a ex-secretária executiva da Associação Rio-grandense de Propaganda (ARP), Ieda Lessa, ainda se diz "chocada" com o episódio. Ela havia sido informada com antecedência sobre uma possível saída da entidade, por isso relata que não ficou surpresa. Entretanto, afirma que ficou consternada com a forma como tudo ocorreu. "Quando cheguei para pegar meus pertences, estavam trocando as fechaduras da sede. Fui proibida de usar meu computador e avisada de que, se permanecesse no local, a polícia seria chamada", garantiu.


A saída de Ieda, que ocupava o cargo havia cerca de 40 anos, gerou protestos e atraiu críticas à diretoria da entidade. Em entrevista à Coletiva.Net, o presidente da ARP, o fotógrafo Celso Chittolina, disse que a demissão foi uma decisão da diretoria e definiu o ato como uma "questão administrativa", motivada, também, por cortes de despesas. "Não foi nada pessoal e não tem nada a ver com as declarações que estão dando", disse, sem acrescentar mais detalhes.


Aos 69 anos, Ieda conta que ingressou na ARP em 1971, quando seu irmão Raul Corrêa assumiu a presidência da Associação. "Claro, eu pensava em parar, dar a oportunidade para uma pessoa mais nova. Mas não agora, talvez daqui a um ano, pois ainda tenho muito fôlego. Mas não vou me afastar desse meio que eu tanto gosto", conta.

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