Governo federal propõe R$ 411 milhões para publicidade

A verba é para as ações publicitárias institucionais e de utilidade pública

O governo federal está propondo para o Orçamento Geral da União de 2007, que está em fase de aprovação no Congresso Nacional, um total de R$ 411.994.713,00 para ações de publicidade, incluindo verbas para campanhas institucionais e de utilidade pública.


Segundo fonte do site Propaganda e Marketing, o governo não tem que utilizar todo o orçamento proposto. Este ano, por exemplo, não usou o total da verba institucional coordenada pelas agências Matisse e Lew?Lara. A verba é administrada diretamente pela Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), comandada por Luiz Tadeu Rigo e subordinada à secretaria-geral. A área de mídia da Secom é coordenada pela executiva Silvia Sardinha.


Além das verbas da administração direta, o governo contabiliza os orçamentos das empresas estatais, como o Banco do Brasil, que recentemente selecionou a Artplan e a Master para coordenar a sua publicidade e tem budget anual declarado de R$ 180 milhões. A Caixa Econômica Federal, atendida pela  S/B, TBWA e Fischer América, reserva cerca de R$ 250 milhões para publicidade, sem negociação de mídia. A Petrobras, que acaba de renovar contrato até dezembro de 2007 com a Quê, F/Nazca Saatchi & Saatchi e Duda Propaganda, investe aproximadamente R$ 260 milhões, sem incluir patrocínios esportivos e culturais. Já a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que trabalha com a Link Propaganda e Giovanni + DraftFCB, anunciante que esteve no epicentro do escândalo de Marcos Valério, investiu apenas R$ 10 milhões em 2006.


No ano passado o governo investiu R$ 737 milhões, 15% inferior ao de 2004. O valor é declarado com base nos dados do IAP (Instituto de Acompanhamento da Publicidade). Em 2007 a verba bruta do governo deve atingir R$ 1,2 bilhão. Com as verbas de produção, equivalente a 30% do orçamento, se aproxima do R$ 1,5 bilhão. Fontes do mercado estimam que o governo vai ficar mais criterioso na hora de aprovar campanhas no próximo ano, especialmente as ações institucionais.

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