Irregularidades causam prejuízo de R$ 25 milhões na publicidade
Pesquisa apresenta um resultado alarmante nas deficiências do setor
O ministro do Tribunal de Contas da União Ubiratan Aguiar apresentou, no último dia 8, na função de relator, um projeto a fim de esmiuçar as atividades no ramo publicitário brasileiro. A pesquisa engloba o período de
O texto enfatiza o poder de manipulação nas atividades publicitárias e conta os caminhos pelos quais o serviço é negociado. "Trata-se de compensação, paga pelos fornecedores e estabelecida pelas empresas subcontratadas, em negociação com a agência. O "BV" tem o potencial de afetar a escolha das agências, consistindo em mecanismo que as estimula a concentrarem a publicidade em menor número de veículos", diz o relatório. Para regularizar as atividades, o documento aconselha que editais e contratos classificados como irregulares sejam normatizados. Dentre eles, figuram o esclarecimento do objeto da contratação, feito em consonância com o Plano Anual de Comunicação e a Lei, especificando as devidas ações publicitárias a serem executadas e a implantação de mecanismos severos de controle "no âmbito da Administração Pública Federal, das inserções de veiculações".
O mercado publicitário brasileiro é composto basicamente por quatro eixos interligados: anunciantes, agências de propaganda, veículos e produtores. Sendo assim, a forma de remuneração dos envolvidos no ramo deve obedecer ao Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão).