Jornalistas rejeitam proposta patronal

Profissionais aprovaram contraproposta que prevê aumentos reais de 1,5% e 3%, respectivamente, para a Capital e Interior

A assembléia geral realizada na noite desta quinta-feira, 14, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, rejeitou a proposta patronal. Os sindicatos das empresas proprietárias de jornais e de radiodifusão ofereceram um reajuste de 6,64% - inflação de um ano, pelo INPC - para o piso da Capital, mais 1% de aumento real. Desta forma, o mínimo ficaria em R$ 1.314. Para o Interior, o acréscimo além da inflação seria de 2%, fazendo com que o piso chegasse a R$ 1.087,73. No entanto, condicionada a esta proposta econômica, o patronato apresentou uma cláusula chamada de ?acordo compensatório de horas de trabalho?, que na prática seria a instituição do banco de horas nas empresas. A proposta foi rejeitada por unanimidade pela assembléia.


Dizendo-se dispostos a um acordo, os jornalistas aprovaram uma contraproposta que prevê aumentos reais de 1,5% e 3%, respectivamente, para a Capital e Interior. Com isso, os pisos ficariam em R$ 1.320,51 e R$ 1.098,39. "Não alcançamos o desejado piso único de R$ 1,6 mil, mas estamos dispostos a negociar sem ficarmos reféns de cláusulas como a do banco de horas. Contamos com o bom senso dos patrões", explicou o presidente do Sindicato, José Maria Rodrigues Nunes.

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