Jovens se fixam em mobilidade multimídia mas ainda preferem a TV

Conclusão é de pesquisa da Motorola, realizada na Europa e Oriente Médio

A mobilidade multimídia é o grande interesse da chamada geração do novo milênio, composta por jovens entre 16 e 27 anos. Segundo uma pesquisa da Motorola, com 1.200 jovens da Europa e do Oriente Médio, grande parte deles está interessada em ter acesso a seus programas favoritos e a filmes completos, enquanto se desloca de um lugar para o outro. 


Os jovens têm uma grande influência sobre a geração paterna, pois suas experiências no mundo da tecnologia são mais intensas: 63% dos pesquisados afirmaram que têm exigências e expectativas quanto à experiência com o conteúdo multimídia muito mais altas do que a de seus pais. Este grupo, segundo a pesquisa, tem grande capacidade de interferir nos hábitos de seus pais: 83% reconhecem influenciar nos serviços de banda larga e 84% nos de TV por assinatura contratados pelos pais, mesmo que não morem mais com eles.


Mesmo assim, a TV continua sendo um dos meios de entretenimento mais escolhidos dos jovens, mesmo que a forma de interagir com o aparelho esteja mudando: a programação da TV tradicional está ficando no passado para o grupo em que 78% dos jovens gostariam que determinados programas começassem no momento em que sintonizam determinado canal. 


Há pouco, outra pesquisa feita pela Motorola havia apontado que o celular é o dispositivo móvel mais importante da vida de 85% dos jovens do Brasil e da China. Em parceria com a e-Rewards® Market Research, estes dados foram coletados através de questionário online com 2.361 pessoas da faixa etária entre 16 e 27 anos e envolveu também Estados Unidos, Reino Unido e Coréia do Sul. As mulheres consideram o celular mais importante que os homens - 84% contra 77%, respectivamente.


Quando questionados quanto às inovações que esperam em seus aparelhos nos próximos 25 anos, 28% dos brasileiros, 27% dos americanos e 31% dos britânicos afirmaram esperar inovações em entretenimento. A pesquisa apontou que, futuramente, os celulares afetarão positivamente os relacionamentos pessoais, na opinião de 69% dos jovens entrevistados no Brasil e 48% na Coréia do Sul. Já nos EUA, os jovens vêem os dispositivos móveis como impulsionadores no acesso a notícias (79%), enquanto na China, 68% pensam que o aparelho beneficiará a segurança e privacidade.

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