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Ernani Ssó fala sobre o projeto "Adote um escritor" e, no artigo de Carlos Wagner, a desqualificação do conteúdo da imprensa do interior

Na coluna de hoje, Ernani Ssó explica como enriqueceu com o projeto "Adote um escritor" e conta quando foi contemplado pela primeira vez, ainda em 2002. "Nesses quinze anos, fui adotado no mínimo por trinta escolas, porque nunca foram menos que duas por ano. Se não caduco, houve época em que fui adotado por três ou até quatro. Cheguei a pensar que, diante do sucesso do projeto, a prefeitura iria expandir o número de adoções. Coisas do Bananão, aconteceu o contrário. Sim, se está dando certo, olho vivo, melhor acabar logo com a coisa. Não vá o cara sentir o gostinho e querer chegar ao primeiro mundo. Onde já se viu?"
No artigo do jornalista Carlos Wagner, uma abordagem sobre o jornalismo do interior. O profissional afirma que a imprensa da região fora da Capital precisa se qualificar.  "O encolhimento dos grandes jornais criou uma oportunidade de crescimento para as pequenas empresas de comunicação do interior e para as agências de conteúdo. Tanto os jornalões quanto os do interior foram atingidos pela mesma crise - fuga de assinantes e anunciantes. No interior, o impacto foi menor porque a estrutura  das empresas sempre foi mais enxuta. Há muitos anos, o repórter é multimídia: ele escreve, faz vídeo, áudio e fotografa, dirige o carro e, na maioria das vezes, baixa a sua matéria no jornal papel e no site."

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