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Comunicadores em campo, Bauman aplicado e fim do jornalismo são os temas das colunas e do artigo desta sexta-feira

Em " Jogo para craque", Grazielle Araujo compara a profissão jornalística com as posições do futebol, bem como sua organização. "Dia desses enquanto assistia mais uma vitória do meu tricolor, me dei conta que um profissional da comunicação precisa saber jogar em diferentes posições, mas sempre no mesmo time - o da verdade", escreve. A profissional acredita que, se o jornalista treinar com foco e determinação, tal qual um jogador, a ascensão é certeira.
Na coluna de Flávio Paiva, publicada excepcionalmente hoje, o autor aplica conceitos do filósofo polonês Zygmunt Bauman, falecido em janeiro deste ano, no ramo mercadológico. "A "liquidez" de Zygmunt Bauman está escorrendo por todos os dedos, não apenas dentre os habitantes de nosso planeta; ela invadiu o ambiente corporativo e mesmo gigantes como Nestlé e McDonald´s não podem mais ficar apoiadas em suas certezas, pois caso contrário, o Market share é que vai escorrer por entre os dedos", alerta, tanto para a vida profissional quanto a pessoal dos indivíduos.
O jornalista Claiton Selistre afirma, em seu artigo, que o jornalismo tradicional, aquele que vai atrás dos fatos para apurá-los da forma mais precisa para seu público, morreu. O autor acusa interesses comerciais de desvirtuarem os profissionais de suas reais profissões e cita exemplos que comprovam sua ideia. "É um interesse de mão dupla: o jornalista é chamado por cuja empresa para promoções que não gostaria de ir, mas vai para não ficar ameaçado no emprego e em troca fatura a imagem em eventos, às vezes de segunda categoria. Pode-se dizer que uma mão lava outra e também é a prova de que a dignidade também tem preço", denuncia.

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