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Ideias sobre agosto e jornalismo cultural

Na coluna " Agosto, mês do cachorro louco? Não, nova chance de ser feliz!", Márcia Martins realiza diversas reflexões sobre o oitavo mês do ano. Conhecido por ser um mês desgostoso, a jornalista enumera diferentes motivos que fizeram os 30 dias corridos levarem essa fama. Cadelas, bombas nucleares e noivas portuguesas entram na lista. Contudo, a autora defende veementemente o período. "Estou com firme disposição de ajudar a mudar a fama pessimista de agosto. Nada de desgosto. De cachorro louco. De namoros desfeitos, de muros dividindo populações, de presidentes se matando (sei lá, não desejo isso nem mesmo para o golpista). Vou fazer do oitavo mês do ano uma nova chance de ser feliz", escreve.
O jornalista e autor do livro "Jornalismo Cultural no Século 21", Franthiesco Ballerini, escreve no seu artigo sobre a forma na qual textos jornalísticos são escritos, criticando aqueles que são tão densos que se tornam indecifráveis. "O maior mal que um texto indecifrável causa é distanciar pessoas com pensamentos fabulosos e seus produtos do grande público. É colocar a tal ?cultura erudita? num pedestal patético, pretensamente atingível por poucos, os decifradores de textos rebuscados", destaca para reforçar a sua ideia de que superficialidade é diferente de acessibilidade.

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