Mais para ler

Vale a leitura: coluna de Elis Radmann e um artigo sobre cenário do mercado publicitário do Rio Grande do Sul

O jeitinho brasileiro norteia a coluna de hoje da cientista social Elis Radmann. A autora escreve que, durante a pesquisa da temática, a expressão se aproxima dos termos "favor" e "corrupção". "A diferença entre os conceitos de "favor" e "jeitinho" nos leva para o cerne do atual problema do País: O "jeitinho", inicialmente sinônimo de "criatividade", adaptou-se para a capacidade de resolver problemas ou tarefas utilizando subterfúgios, burlando regras, utilizando-se de redes de relacionamentos e se constituindo como uma forma de "levar vantagem". Do ponto de vista prático, é preciso que se entenda que, em uma democracia republicana, o "eu me dei bem" não pode ser resultante de uma ação inversa "alguém se deu mal"", explica.
No artigo de hoje, Andre Foresti registra sua crítica a respeito da visão que tem diante do mercado gaúcho publicitário. Em seu texto, disserta sobre o comportamento dos profissionais que lamentam a situação, porém, não são agentes de ações concretas de mudança. "O Rio Grande do Sul é um grande Celso Roth (cautela): para não perder, não tenta ganhar. Zero a zero oficial. Sabe quando uma pessoa começa o regime? Quando a gente assume que está gordo. O que nunca vai acontecer em um mercado de gênios elegantíssimos e sedutores. Dieta para quê? Sigamos melhores em tudo", pontua.

Comentários