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Pós-feriado: colunas de Flávio Paiva, Grazielle Araujo e Antônio Moraes de Oliveira e artigo sobre memória

Na sua coluna desta semana, Flávio Paiva escreve sobre ritmo, em decorrência do feriado desta quinta-feira, 7, Dia da Independência. Para o escritor, a velocidade ficou lenta para algumas pessoas, enquanto para outras tornou-se rápida ou simplesmente não teve muita alteração. O autor reflete, ainda, sobre profissões que não tem escolha a não ser seguir trabalhando, como àquelas ligadas à saúde, segurança ao comércio. Ao fim do texto, Paiva reflete sobre os destinos das movimentações. "Há os que não observam o ritmo: andam como se fossem levados pela vida, mas isto é ruim [...] Por isto, é mais importante sermos os comandantes desta nau", alerta.

Um mundo recheado por doces é a temática da coluna desta semana de José Antônio Moraes de Oliveira. Ao citar velhas memórias, o jornalista narra o período em que comia diferentes e diversas guloseimas feitas por personagens como a avó Augusta, que guardava suas receitas cuidadosamente em uma caixa de sapatos; e a dona Bertha, senhora que fazia deliciosas mil-folhas e distribuía pela vizinhança gratuitamente. Ao citar  o "reino das frutas, sagus, doces de amêndoas e os arrozes-de-leite", J.A. rememora a época em que o açúcar não era tido como vilão. "Belos tempos, quando saboreávamos compotas, geleias, doces em calda, tortas e pudins sem culpa e sem pensar na balança", escreve.

Grazielle Araujo discute a relação entre jornalistas, assessores e eventos em sua coluna. Através da mencionada frase de sua amiga, "evento não é notícia, a não ser que venha o ministro da fazenda", a profissional discorre sobre casos onde pautas sobre casualidades são forçadas, mesmo quando não há gancho algum.  Ela afirma que, atualmente, quando é requisitada para organizar alguma coletiva de imprensa, precisa refletir muito antes de dizer sim. "São novos tempos, em que o que menos temos é tempo. Talvez se colocar no lugar do outro seja um bom começo de uma relação duradoura e verdadeira", destaca.

A partir de uma lembrança onde dois livros diferentes convergiam em seus assuntos, o jornalista e escritor Braulio Tavares disserta sobre assuntos, coisas e/ou pessoas que permanecem (ou não) na memória em seu artigo. O autor acredita que cada cérebro salva informações de acordo com a frequência em que essas são citadas. A partir dessa lógica, Braulio comenta a vida de famosos, que precisam ser mencionados, mesmo que em situações ruins, para não caírem no esquecimento. "A memória se dissipa. Se de vez em quando, contudo, a gente vir uma foto, ler o nome, ouvir uma referência, aquilo continua existindo, sendo lembrado", explica.

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