O que vem por aí

Nova rede social promete dividir lucros com os usuários

Ao identificar que os internautas não têm nenhum participação nos bilhões de dólares que Marck Zuckerberg lucra com seu Facebook, a empresa UberMedia pensou num modelo de sociedade. O site permite compartilhamento de fotos, links, vídeos e textos com até dois mil caracteres. Cada usuário terá direito a 50% do que a rede ganhar com a venda de propaganda no seu perfil. Se a comercialização for feita por conta própria, o internauta fica com 100% do valor. "É uma guinada nas mídias sociais", afirmou o CEO da UberMedia, Bill Gross, ao Huffington Post. "Os interesses dos produtores de conteúdo finalmente estão alinhados com o do publisher, uma vez que ambos ganham alguma coisa pelo seu trabalho", complementa.
A rede ainda não está oficialmente aberta, mas terá como principal atrativo o foco no dinheiro para convencer o público a integrar o Chime.in. Gross acredita que a divisão da receita fará com que conteúdo de qualidade chegue até a rede. "Quando há dinheiro envolvido, você consegue um nível de seriedade que não existe se não há pagamento", afirma.  A iniciativa já é utilizada pelo YouTube desde quando o site passou a remunerar usuários na intenção de profissionalizar o acervo oferecido. A UberMedia alardeia que o projeto também é positivo para as empresas, já que elas poderão angariar verbas com o material publicado.
Apesar do conceito de socialização, a UberMedia não classifica o Chime.in como tal, mas como uma rede de interesses. Além da possibilidade de ganho, os internautas podem assinar cinco tópicos de "interesse" para cada post e ainda permite a assinatura de feeds a partir de tags. É possível seguir as pessoas, assim como é feito no Twitter. "As outras redes sociais são para se conectar a pessoas, enquanto o Chime.in é para se conectar a interesses e pessoas", diz a página de suporte da novidade, segundo o TechCrunch. "As pessoas estão deixando de fazer buscas na web e optando por se conectar a outras pessoas que vão lhes dizer o que precisam saber", resume Gross.

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