Por Cleide Pereira, de Lisboa, Portugal

Pela primeira vez na Web Summit, em Lisboa, o CSO da BriviaDez, Roberto Ribas, conta que o que tem visto no evento consolida a tese de que, "no final do dia, a marca é o grande ativo dos negócios". Ribas tem circulado pelos pavilhões da Feira Internacional de Lisboa (FIL) e da Altice Arena acompanhando os painéis, sempre de olho no conteúdo. Segundo ele, os debates reforçam a ideia de que a melhor forma de se conectar com as pessoas em um mundo fragmentado, em que milhares de mídias disputam a atenção do consumidor, é construindo, efetivamente, uma relação de valor com o público por meio de propósitos bem claros de marca.

Mas como se constrói esta relação? É neste ponto que a tecnologia desempenha um papel fundamental, conforme o executivo. "As marcas precisam construir ecossistemas. E a Web Summit é um exemplo claro e concreto desse grande ecossistema de negócios, essa plataforma aberta que precisamos construir, com inúmeras startups, com pitchs a todo momento, milhares de smart techs tentando vender seus produtos, com muitas ferramentas interessantes para os marqueteiros se apropriarem. Também há dois outros pilares importantes, que são o data analytics, como motor relevante para os negócios, e inteligência artificial/machine learning."

Também presente na Web Summit, o CBO da BriviaDez, Vinicius Lobato, explica que aproveitou a viagem para fazer uma espécie de "missão Portugal". Lobato tem se dividido entre agendas na conferência e fora dela, priorizando contato com possíveis parceiros. "Estamos olhando para o mercado, pensando em expandir para a Europa a partir da Península Ibérica", diz. Os outros executivos que integram a comitiva são Fernando Silveira e Márcio Coelho.

Considerada a maior conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa, a Web Summit nasceu em 2010, em Dublin, na Irlanda, e mudou-se em 2016 para Lisboa, onde deverá permanecer por mais uma década. A cobertura em tempo real de Coletiva.net tem apoio de BriviaDez e Grupo Bandeirantes.