Presidente da Fundação Piratini questiona escolha do Conselho Deliberativo 

Orestes de Andrade Jr. discordou dos critérios para seleção dos representantes da sociedade civil

 

Orestes de Andrade Jr. | Crédito: Jefferson Bernardes / Agência Preview


"A escolha de seis representantes da sociedade civil para o Conselho Deliberativo está repleta de interrogações." Com essa frase, o presidente da Fundação Cultural Piratini, Orestes de Andrade Jr., deu início a uma série de questionamentos, em sua página pessoal no Facebook, quanto aos critérios de seleção do CD. Entre os pontos que questiona está o fato de mestrado e doutorado darem pontuações mais altas a candidatos.
Orestes acusou que os quesitos avaliados foram estipulados sem o conhecimento dos membros da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), que integraram o comitê julgador. "Penso que a experiência prática em rádio e TV vale tanto - ou mais! - do que o acúmulo de títulos. Pelo menos deveriam ter pesos equivalentes. Penso que o Conselho Deliberativo ganharia com o ingresso de integrantes de classes menos privilegiadas", acrescentou.
O presidente da TVE e FM Cultura comentou, junto com a publicação de foto de duas listas, que a Fundação recebeu relações com nomes em posições diferentes, sendo uma enviada pelo presidente do CD, Ângelo Prando, e outra por um dos membros do grupo. "A explicação é que depois de encerrada a reunião de avaliação dos currículos, dois ou três membros da comissão (aqueles declaradamente contra o governo, sem a presença dos demais) resolveram reavaliar a pontuação de dois candidatos", registrou, referindo-se ao ex-presidente do CD, José Martins, que de suplente passou a relação dos titulares, e do jornalista Linei Zago, que aparece entre os suplentes mesmo não tenho enviado nenhum currículo para análise de suas qualificações.
Até o momento da publicação desta matéria, o presidente do Conselho Deliberativo, Ângelo Prando, não foi encontrado pela reportagem.

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