Sede do Grupo RBS | Crédito: Agência RBS/Divulgação
O Grupo RBS publicou seu balanço referente ao exercício fiscal de 2016 na última sexta-feira, 21, já reconhecendo nas peças contábeis os efeitos da venda da operação de Santa Catarina. O desempenho global do exercício reflete uma lucratividade de quase 15% em relação à receita. O faturamento bruto de R$ 869,2 milhões gerou um lucro líquido de R$ 125 milhões, exatos 14,38% de rentabilidade sobre o faturamento, que certamente deve englobar a venda da operação catarinense.
O grupo vem realizando muitos ajustes, dos quais o mercado vem tomando conhecimento, e esta movimentação alcança, também, a estrutura societária no que diz respeito às controladoras e controladas, processo este que ainda perdurará por algum tempo, com a definição atual de duas holdings - RBS Mídias e Participações S.A e RBS TV Comunicações S.A. Fruto destas mudanças, em os demonstrativos contábeis reconhecendo esses ajustes e seus reflexos, a análise comparativa com o exercício anterior não é realizada.
Neste faturamento de quase R$ 870 milhões, a holding RBS Mídias, Digital e Participações S.A., que engloba jornais, eventos, mídia digital, novas tecnologias e a RBS Rádios, contribuiu com R$ 584 milhões no faturamento global, e a RBS TV Comunicações S.A., que investe em televisão, com outros R$ 289 milhões. O lucro líquido da primeira foi de R$ 33 milhões, enquanto o da segunda foi de R$ 90 milhões, denotando, neste último caso, a TV, uma lucratividade de 31,10% sobre seu faturamento, contra 5,65% da RBS Mídias, perfazendo, então, a média antes mencionada de quase 15% sobre o faturamento.