Sant"Ana é recordado por jornalistas da Band, Record e SBT

Caco da Motta, Danilo Teixeira e Nando Gross compartilharam admiração pelo comunicador e colunista do Grupo RBS


O coordenador de Esportes da Band RS, Caco da Motta; o editor-regional do SBT RS, Danilo Teixeira; e o gerente-geral da rádio Guaíba, do Grupo Record, Nando Gross, recordaram a história de Paulo Sant"Ana, que faleceu na noite desta quarta-feira, 19, devido à insuficiência respiratória e infecção generalizada. Em entrevista ao Coletiva.net, os profissionais compartilharam a admiração pelo comunicador, que atuou no Grupo RBS de 1971 a 2015, quando se afastou da empresa para tratar dos problemas de saúde.

Caco, Danilo e Nando | Reprodução


Ao portal, Caco considerou o momento como difícil e ressaltou as qualidades do ex-colunista de Zero Hora. "Ele é único no Estado, ficará para eternidade e ninguém será igual a ele", declarou, e aproveitou para destacar as opiniões fortes e a sensibilidade extrema de Sant"Ana em relação ao futebol. Também afirmou que o colunismo esportivo gaúcho perde muito com a morte dele. "A História perde aquele que tinha a Comunicação na ponta da língua e o talento na veia", falou.
"O Sant"Ana era o lado B do Jornalismo." Foi desta forma que Nando Gross caracterizou o colega, que, por muitos anos, atuou ao seu lado na rádio Gaúcha. Ele exaltou a coragem do comunicador, que falava aquilo que muitos pensavam, mas não diziam. "Era daqueles que colocavam um pouco de loucura no que fazia", contou à reportagem. Ainda, relembrou uma coluna em que foi parabenizado pela leitura clara que havia feito de um jogo. No mesmo texto, que guarda até hoje, registrou que os gestores acertaram ao colocá-lo como primeiro comentarista, em substituição ao Ruy Carlos Ostermann. "Ele está entre os loucos que farão falta", finalizou.
Danilo se solidarizou com a família, amigos e colegas de trabalho e da imprensa pela morte de Sant"Ana. Em nome do veículo, garantiu que admitem, orgulhosos, a força que ele tem na Comunicação do Rio Grande do Sul. "Foi uma das pessoas que mudou a característica do telejornalismo mais quadrado e duro, visto que sempre colocava opinião, principalmente, por ser cronista. É um ícone do Jornalismo gaúcho e nós, que somos colegas, reconhecemos isto."
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