Sindicato dos Jornalistas lamenta demissões na Pampa

Entidade pede que Record contrate funcionários de Pampa e Guaíba

Em nota oficial divulgada em seu site, o Sindicato dos Jornalistas no Estado do Rio Grande do Sul aponta as demissões na Rede Pampa como primeiro efeito colateral da venda das emissoras Guaíba e do jornal Correio do Povo à Igreja Universal. A proprietária da Rede Record adquiriu os veículos da Empresa Jornalística Caldas Júnior e, assim, antecipou o término do contrato de transmissão da emissora paulista com a Pampa. Surpreendida com o fim do acordo - que se efetiva em 31 de maio - a rede gaúcha optou por extinguir seu setor de Esportes, a fim de enxugar despesas.


"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS se solidariza com os trabalhadores demitidos e está atento para que a empresa pague todos os direitos trabalhistas", diz a nota. Em entrevista a Coletiva.net, um dos dispensados, Ricardo Vidarte, disse que a Pampa garantiu que os pagamentos devidos serão efetuados. Por sua vez, o vice-presidente da empresa, Paulo Sérgio Pinto, afirmou que não haverá outras demissões, além das 20 já realizadas.


A entidade trabalhista afirma que está em conversações com a Record para que esta readmita os funcionários dispensados e mantenha os quadros da Guaíba. O texto afirma que o órgão "está gestionando junto à direção da Rede Record a manutenção dos empregos dos colegas da Caldas Júnior, e também o aproveitamento dos trabalhadores recém-demitidos pela Rede Pampa".

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