O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul divulgou na sexta-feira nota oficial questionando a comercialização de concessões de emissoras de rádio e televisão, a propósito da venda das rádios e TV Guaíba à Igreja Universal, proprietária da Rede Record. A entidade lembra que essas são concessões públicas que dependem de autorização do governo. "Se, por qualquer razão, o permissionário não está mais interessado em operar, deve devolver sua licença ao Ministério das Comunicações e negociar apenas o patrimônio físico - prédios e equipamentos", alega o texto.

A nota do sindicato também levanta uma série de questões, que seu presidente, José Carlos de Oliveira Torves, já havia adiantado a Coletiva.net. As principais dúvidas dizem respeito aos contratos entre Guaíba e Record e entre a rede paulista e a TV Pampa, sua atual afiliada no Estado, e aos empregos dos jornalistas e radialistas que atuam nas emissoras envolvidas. "Para buscar respostas a essas perguntas, o Sindicato está solicitando à direção da Rede Record, em São Paulo , uma reunião para saber da empresa como será o processo de implantação em Porto Alegre , e que encaminhamentos dará a estas questões", finaliza a nota. A reunião ainda não foi agendada.