Sindicato dos Jornalistas pede suspensão da emissão de registros precários

Solicitação foi feita hoje, à Delegacia Regional do Trabalho

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Carlos Torves, solicitou formalmente hoje, à delegada Regional do Trabalho do Estado (DRT), Neusa Azevedo, a suspensão da emissão de registro precário de jornalista. O documento foi entregue juntamente com a decisão do TRF - 3ª região, do dia 26 de outubro. Torves estava acompanhado dos diretores do sindicato, Marco Chagas e Roberto Santos.


O julgamento ocorrido em São Paulo, cuja decisão foi unânime, recolocou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. O presidente do sindicato explicou que em breve o Ministério do Trabalho irá instruir a DRT sobre a forma de cancelamento dos registros precários, mas pede que "desde já não se aumente o número de pessoas com a falsa ilusão de que podem exercer a profissão de jornalista sem os pré-requisitos legais".


Questionado pela delegada sobre a situação atual da categoria, Torves explicou que os cerca de 1.200 precários no mercado de trabalho do Rio Grande do Sul, sem preparo, apenas agravam a situação dos jornalistas profissionais, que têm um índice de desemprego de quase 30%. "O Ministério vai publicar edital de chamamento para as pessoas que estão nessa situação, e no caso de não se apresentarem, estarão sujeitos a busca e apreensão, pelo exercício ilegal da profissão, que constitui uma contravenção penal", disse o Presidente. Também participou do encontro a chefe do Setor de Identificação e Registro Profissional, Nidia Vanny.

Comentários