Ampliação da GM expande bases da economia gaúcha

Secretário da Fazenda ressaltou vantagens para o Estado durante encontro Tá na Mesa

O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Ricardo Englert, disse durante encontro Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira, 22, que o Rio Grande do Sul negociou em 2009, em melhores condições, com a General Motors do que na década de 90. Englert fez um comparativo entre as condições do Estado nos dois momentos distintos que resultaram em investimentos por parte da General Motors. Ele falou, na Federasul, sobre o tema "O ajuste fiscal, a política de desenvolvimento e a nova GM".

Englert citou como vantagens do Estado na negociação de agora, o empréstimo concedido pelo Banco Mundial, além dos esforços na redução de gastos e aumento da receita e, principalmente, a oferta de ações que dobrou o patrimônio líquido do Banrisul em 2007. "Hoje, é o Banrisul o responsável pelo financiamento de parte do projeto, que representa um investimento muito maior no Estado e um montante de produção maior que o do projeto de 1997", disse.

O investimento total da GM é de US$ 1 bilhão, contra US$ 400 milhões há dez anos, que resultará na maior fábrica da montadora no Mercosul e seu maior investimento desde que se instalou no Brasil, há 84 anos. O secretário ressaltou também que o governo mantém uma política de incentivos a bons projetos, tanto para pequenas e médias, quanto para grandes empresas, caso da General Motors. "Nossa preocupação é ter o cuidado de não oferecer tão pouco a ponto de não atrair a empresa, nem dar vantagem que comprometam os recursos do Estado", observou.

Uma das conquistas apontadas por Englert é o Projeto de Lei que prevê a interrupção dos benefícios no caso de inadimplência por parte da GM. E salientou as vantagens que a parceria da montadora com o Banrisul proporcionou para o banco, como o gerenciamento da folha de funcionários da montadora, além como a atratividade para novos negócios e a visibilidade internacional obtida, fortalecendo a instituição.

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