Presidente do Conselho de Administração da Algar conta sua trajetória

Luiz Alberto Garcia foi o convidado do Tá na Mesa desta quarta-feira

O presidente do Conselho de Administração da Algar, Luiz Alberto Garcia, foi o convidado desta quarta-feira, 21, do Tá na Mesa. No evento promovido pela Federasul, ele disse que o grupo já passou por inúmeras crises ao longo de sua trajetória de 90 anos. "O ciclo das crises é de cinco a oito anos e sempre a crise do momento parece ser a maior". Para ele, a situação envolvendo ética que o País está enfrentando é salutar. "Estamos colocando tudo para fora e o resultado será melhor."
Na ocasião, ele disse que considera que é preciso cada vez trabalhar menos para o governo. "O governo não foi feito para ser empresário. Nossos políticos têm que ser estadistas, mas são imediatistas", criticou. O presidente do Conselho de Administração disse que a empresa desistiu de fazer planejamento de cinco anos e, agora, monta suas estratégias para três anos.
O palestrante, um homem de 82 anos que, apesar, da sua função à frente do Conselho Administrativo de um grupo que faturou líquidos R$ 5 bilhões em 2016, e que ainda comparece diariamente à empresa, chega a surpreender por estar alinhado e informado com os novos modelos de negócio. Com atividades diversificadas, que vão do agronegócio à tecnologia da informação, Garcia apontou as startups como bons negócios para quem pretende empreender. "A meninada que está saindo da escola está formando startups e, diariamente, analisamos novos projetos. A crise econômica gera mais oportunidades e a startup é o grande modelo do momento", declarou.
Na reunião-almoço, a presidente da Federasul, Simone Leite, destacou que é preciso festejar o Brasil que dá certo enaltecendo exemplos como o do Grupo Algar. "Quem está investindo não pensa na crise. Tanto é verdade que a Algar mantém seus investimentos", salientou Garcia. O grupo planeja investir em torno de R$ 600 milhões em 2017.

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