Com conhecimento, o Brasil pode muito mais, afirma José Serra

Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB participou do "Tá na Mesa", da Federasul

De acordo com o pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, as ações governamentais devem ser planejadas em médio e longo prazo. "O Estado não pode mais agir como intervencionista, mas deve ter papel ativo e regulador", disse Serra, no 'Tá Na Mesa' desta quarta-feira, 5, na Federasul.
Quanto à educação, se eleito presidente, Serra afirmou que o Brasil terá uma série de ensino profissionalizante, pois de acordo com ele com conhecimento, o Brasil pode muito mais. "É preciso investir na educação, em professores e criar oportunidades de emprego, questão número um do país", afirmou. Logo em seguida, garantiu que o programa Bolsa-Família deve continuar em um eventual governo tucano, mas o recebimento da bolsa será atrelado à Saúde e à Educação. "Eu acho que aí tem um campo enorme para avançar", completou.
Além disto, Serra destacou outros fatores fundamentais para o desenvolvimento do país: saúde, segurança, e a flexibilização das políticas de livre comércio. "Isto mostra a necessidade de pensar no futuro de maneira organizada e grande. É preciso estimular a liberdade de comércio entre os países do Mercosul, que é hoje é uma zona alfandegária", explicou.
Outro ponto salientado por Serra foi a reforma tributária. "Temos que trabalhar na direção da simplificação, mesmo com as leis porque a Constituição não impede isso", garantiu. Para o tucano, é necessário que o Brasil, que possui uma das maiores taxas tributárias dos países emergentes, tenha um sistema que evite a sonegação de impostos. "Não dá para aliviar a carga tributária tendo gente que não paga e gente que paga o dobro", explicou.
O presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, afirmou que 2010 representa o futuro do país com a proximidade das eleições, alvo principal da atenção dos brasileiros. "Nos últimos 16 anos, a democracia, a responsabilidade fiscal e o aprofundamento das políticas sociais fizeram do Brasil um país muito melhor do que foi nos anos 90", sinalizou.
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