Comitiva da Câmara visita obras do Hospital da Restinga

Unidade médica terá 135 leitos e capacidade para atender a 140 mil pessoas

Uma comitiva da Câmara de Vereadores da Capital visitou na manhã desta segunda-feira, 21, as obras do futuro Hospital da Restinga e o posto de Pronto Atendimento do bairro. Com um investimento de R$ 190 milhões, a instituição é um empreendimento do Hospital Moinhos de Vento (HMV) e está sendo erguida numa área de 15 hectares. A unidade terá 135 leitos para atendimento exclusivo pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e deve atender a cerca de 140 mil pessoas, que vivem na Restinga e no Extremo Sul da cidade, conforme o superintendente executivo do HMV, Fernando Torelly.
A comitiva foi composta pelos vereadores Lourdes Sprenger (PMDB), Clàudio Janta (PDT), Delegado Cleiton (PDT), Paulinho Motorista (PSB) e pelo presidente da Casa, vereador Dr. Thiago (PDT). "Esta visita não é apenas para ver as obras. Os vereadores vieram aqui para acompanhar o projeto como um todo e para lembrar ao HMV quais as principais necessidades da população", comentou Thiago.
Ele observou ainda que, além de atendimento de emergência, é importante que a nova unidade ofereça consultas em várias especialidades médicas. "Faltam especialidades como obstetrícia, oftalmologia, cardiologia, traumatologia e neurologia. Há uma grande vulnerabilidade social na região. Cerca de 30% das gestantes na Restinga são adolescentes", lembrou. Os vereadores também visitaram o Pronto Atendimento Restinga, unidade administrada pelo HMV, que será transferida para junto do Hospital da Restinga quando o novo local estiver em operação.
Localizado na Estrada João Antônio da Silveira, número 3.330, o Hospital da Restinga oferecerá atendimento de emergência e consultas médicas especializadas, além de um centro de diagnóstico e uma escola de saúde. Cada quarto para internação terá cinco leitos. As consultas especializadas serão reservadas para habitantes da Restinga e do Extremo Sul, assim como os leitos de UTI. Anunciado como o primeiro hospital 'verde' da Capital, o prédio terá teto revestido com grama e, em vários locais, haverá uma cobertura transparente que permitirá iluminação com luz natural. Além disso, o hospital terá rede para captação e reaproveitamento da água da chuva.
A unidade deve entrar em operação no segundo semestre deste ano. 

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