Conferência sobre direito à alimentação será em Porto Alegre

Debate reunirá representantes do governo e da sociedade para debater a construção de um sistema nacional

O Rio Grande do Sul tem 306.651 pessoas que vivem na extrema pobreza, número que representa 2,9% da população total do estado e é o maior índice da região Sul. Para garantir a essas pessoas o direito humano à alimentação adequada e saudável, será realizada em Porto Alegre, entre 15 e 17 deste mês, a 5ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. O evento será aberto, às 14h desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa, com a presença da secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, e do presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato Maluf.
Gestores públicos e sociedade civil vão debater também os avanços e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável, o plano nacional, a política e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). No último dia do evento, serão eleitos os delegados que participarão da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para 7 a 10 de novembro em Salvador, na Bahia.
São esperadas para o encontro nacional cerca de 2 mil pessoas, entre delegados, convidados e observadores. Os 26 estados e o Distrito Federal estarão representados, respeitando a diversidade e a pluralidade do País. Dois terços da delegação - escolhida durante as conferências municipais, estaduais, regionais e territoriais - serão formados pela sociedade civil e terão entre seus integrantes representantes indígenas, quilombolas, da população negra, de povos de terreiro e outras comunidades tradicionais.
Um dos objetivos do evento, promovido pelo Consea, será buscar a construção de compromissos para efetivar o direito humano à alimentação adequada e saudável e promover a soberania alimentar, por meio da implantação do Sisan e da política nacional da área nos três planos de governo, com a participação da sociedade civil.

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