O legado de cinco anos de gestão de José Fogaça foi o foco da palestra do 'Tá Na Mesa' desta quarta-feira, 24, na Federasul. Para Fogaça, que deixará a Prefeitura para concorrer ao governo do Estado, a sinergia é a força que faz Porto Alegre crescer. "É um momento de transição política, e o que deixo é o resultado de um processo construído junto com as comunidades. São projetos para o futuro da cidade, cujos rumos, etapas e financiamentos já estão definidos", afirmou.
De acordo com o prefeito, o fato de Porto Alegre ter sido escolhida pela Fifa para ser uma das cidades sede da Copa 2014, definiu linhas e diretrizes adotadas para a construção do futuro da capital do Rio Grande do Sul. Para as obras da Copa, já foi assinada a matriz de responsabilidade com o Governo Federal, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Federal. "Agora tudo depende do fôlego para a execução", disse. Entre as obras citadas por Fogaça, estão a revitalização do Centro, com a implantação do novo sistema de transporte coletivo que deverá desafogar o trânsito, em toda a região da Salgado Filho e outros terminais de ônibus. Outros projetos envolvem a duplicação das avenidas Tronco, Beira-Rio e Voluntários da Pátria, o prolongamento da pista do aeroporto Salgado Filho e a inauguração da nova unidade de queimados do HPS, obra financiada pelos governos federal e municipal, juntamente com a comunidade.
Entre outros, Fogaça citou ainda o Projeto Cais do Porto, do governo do Estado, que será realizado em parceria com a prefeitura, a Unidade do Hospital Moinhos de Vento na Restinga, que atenderá cerca de 100 mil pessoas, e o Porto Alegre Mais Luz, que deverá instalar 80 mil novos pontos de iluminação em toda a cidade. Para tanto, as obras já estão em andamento, com financiamento de R$ 33 milhões pelo BNDES. "A ação também vai iluminar 50 praças de Porto Alegre", garantiu o prefeito. Segundo Fogaça, as obras para Porto Alegre do futuro são um compromisso firmado com a comunidade, e fazem parte das metas da prefeitura para os próximos anos. "Construir o futuro, é construir a esperança", finalizou.
O presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, lembrou ao candidato a governador, que a agenda de recuperação econômica do Estado é urgente. "Nos últimos dez anos, o Rio Grande do Sul teve o pior desempenho econômico de todos os Estados da Federação, com queda da participação do PIB de 7% para 6,4%. "Vamos insistir no tema com todos os líderes políticos que passarem por aqui, pois isto só será possível com inovação e diversificação da matriz produtiva, fortalecendo a competitividade da exportação e a atração de novos investimentos para o Estado", salientou.