Índices de mortalidade infantil têm redução no Estado

Números favoráveis devem-se à melhora da qualidade de vida da população e a uma maior escolaridade das mães

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A mortalidade infantil no Rio Grande do Sul vem caindo a cada ano. Em 2008, o índice era de 12,7 mortos por mil nascidos vivos; em 2009, com dados preliminares registrados até junho, a marca chegou a 10,6. Isso significa que a meta de 15 óbitos por mil nascidos vivos prevista pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2015 foi atingida bem antes do previsto. Segundo a coordenadora da Seção de Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Estadual da Saúde, Rita Jobim, os números favoráveis devem-se à melhora da qualidade de vida da população e a uma maior escolaridade das mães.
O médico Werner Fetzner explica que outros fatores também contribuíram para a redução da mortalidade infantil gaúcha. Entre eles, o acompanhamento das crianças em situação de risco e o aumento de leitos neonatal pelo Estado. "Além disso, houve uma evolução do atendimento às doenças de inverno e o aleitamento materno está mais eficiente", ensina.
Para que esse índice possa diminuir ainda mais, os médicos do SUS receberam curso de reanimação neonatal; foram criadas as centrais de regulação de leitos e as casas da gestante, que possibilitam um melhor atendimento às grávidas.

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