O prefeito José Fortunati e o diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart, entregaram nesta sexta-feira, 21, parte da área da Vila Dique ao Governo do Estado. Com esta ação, a Infraero poderá tomar posse do terreno e iniciar às obras de ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho.
A extensão da pista do aeroporto, dos atuais 2.280 metros para 3.200 metros, é um dos projetos prioritários da Agenda 2020. Levantamento realizado pelos voluntários do grupo de trabalho de logística da Agenda aponta uma perda de R$ 2,4 bilhões ao ano devido ao aeroporto não ter capacidade para atender a aeronaves de grande porte que fazem a movimentação de cargas.
Para se chegar a esse número, foi levado em conta fatores como o custo do transporte das cargas até outros aeroportos, a geração de empregos em outros locais, a perda de arrecadação de impostos, entre outras questões. Além disso, haverá a construção do novo terminal de cargas, ampliação do terminal de passageiros, ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves, construção de um novo edifício garagem, e outras obras de infraestrutura.
O superintendente da Infraero, Jorge Herdina, fez um relato sobre o andamento das obras durante reunião da Agenda. Ele adiantou que o cronograma de obras da pista do aeroporto está sendo obedecido. A previsão é que a nova pista esteja em operação em dois anos. "A obra é relativamente simples, pois não exigirá interrupções das operações", adiantou.
Herdina também falou sobre o novo terminal de passageiros que aumentará a sua capacidade de atendimento em 50% e cuja primeira fase deverá estar finalizada em 2011. A meta é que esteja pronto em 2013, ano anterior a Copa do Mundo. "Um novo terminal de carga, mais áreas cobertas no estacionamento e reforma do antigo terminal também estão nos planos",  afirmou. Após o ato, o prefeito, o diretor do Demhab e demais autoridades visitaram o loteamento na Avenida Bernardino Silveira Amorim, 1.915, para onde já foram transferidas 404 famílias da Vila Dique que moravam na área liberada.