MPT não chega a acordo por funcionamento do Trensurb

Reunião com sindicato e empresa foi presidida pela procuradora regional do Trabalho Beatriz de Holleben Junqueira Fialho

O encontro de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) entre o Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transporte Metroviários e Conexas do Rio Grande do Sul (Sindimetrô RS) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) encerrou sem acordo. A reunião, que foi presidida pela procuradora regional do Trabalho Beatriz de Holleben Junqueira Fialho, teve como objetivo tentar conciliar a manutenção do funcionamento do trem nos horários de pico (conforme acordado em anos anteriores) durante a greve dos metroviários anunciada para esta segunda-feira, 21, pelo período de 24 horas.
Em função da falta de entendimento, a procuradora ajuizou, no Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, uma medida que solicita que a Justiça do Trabalho determine - em liminar - que os trens sejam mantidos em funcionamento nos horários de pico. Foi solicitada a aplicação de multa no valor de R$ 70 mil por horário de pico no caso de descumprimento.
Participaram da reunião de mediação, pelo Sindimetrô, o presidente, Luís Henrique Chagas; o diretor jurídico, Ailton Jair Salazar Cavalheiro; e os advogados Claudio Roberto Broxete da Silva e Delcio Caye. Pela Trensurb, estavam o presidente Humberto Kasper e o advogado Alysson Isaac Stumm Bentlin.

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