Revista Voto abre ano legislativo do Estado com presença de Sartori

Quarta edição do evento também contou com homenagem à presidente da AL, Silvana Covatti

Primeira-dama Maria Helena Sartori, governador José Ivo Sartori, Karim Miskulin, e presidente da Assembleia/RS, Silvia Covatti | Reprodução/Revista Voto
A quarta edição do Jantar de Abertura do Ano Legislativo do Rio Grande do Sul, promoção da revista Voto, contou com a presença do governador José Ivo Sartori e da presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti. No evento, realizado na noite da última segunda-feira, 29, no Sheraton Hotel, a deputada foi homenageada pela plublisher da Voto, Karim Miskulin, por ser a primeira mulher a presidir a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, nos 180 anos de história do Parlamento gaúcho.
Ao saudar os parlamentes, Karim Miskulin destacou a coragem de todos em manterem a crença e a resiliência no trabalho sério, comprometido e ético. "Reiteramos a admiração e o respeito a esta postura porque temos a convicção de que chegará o tempo em que os bons serão valorizados, e os maus naturalmente expurgados do processo eleitoral", disse.
O governador Sartori deu início ao seu discurso com uma homenagem à deputada Silvana e, em seguida, fez uma menção especial ao ex-governador Germano Rigotto, também presente ao evento. Sartori lembrou da trajetória simultânea dos dois na política, iniciada em  1976, e comentou sobre a capacidade de unir as diferenças. "Dizem que a nossa diferença é que tu foste o governador da seca e eu da chuva", falou em tom leve e descontraído.
O governador continuou a fala agradecendo o movimento da publicação. "Recebo este evento da Revista Voto como um incentivo dentro do pluralismo político. A construção de uma sociedade precisa fazer o encontro dos diferentes. "De pé e em frente" foi o título de um artigo que escrevi para jornais do Interior e é assim como começamos o ano legislativo. Com crise, sim, mas trabalhando honestamente", afirmou.
Sobre as dificuldades que o Estado enfrenta, Sartori afirmou que a transparência faz com que todos enxerguem a real situação e assim possam enfrentá-la com a união dos diferentes e com muita garra. "Como diria Leopoldo Rassier, "não podemos se entregar para os homens, de jeito nenhum. Não tá morto quem luta e quem peleia, pois lutar é a marca do campeiro", e do Gaúcho", completou.
A respeito da responsabilidade fiscal e previdência complementar, Sartori afirmou que as alterações não ocorrem na velocidade que muitos gostariam. "Defendo isso e também a profundidade destas mudanças. Modelos da década 60 não mudam do dia para a noite. Os primeiros passos, os mais difíceis, já foram dados. E em tudo o que foi feito, tenho muita gratidão ao Parlamento, que teve a ousadia de ser solidário ao Estado, não ao meu governo, mas ao Estado. A assembleia sempre se manteve altiva diante dos interesses corporativos", afirmou. E finalizou repetindo a frase "vamos seguir juntos, de pé e em frente".

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