Cinco perguntas para Andreia Rabaiolli

Jornalista contribuirá para o jornal Agora no Vale, de Lajeado

Andreia Rabaiolli - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Meu nome é Andreia Rabaiolli, tenho 48 anos e sempre morei em Lajeado. Sou formada pela Unisinos, em 2003, com especialização em Jornalismo em Meios Digitais, em 2014, ainda quando a formação nesta área era incipiente. Iniciei a carreira de jornalista no jornal O Informativo do Vale, em 2001, onde fiquei um bom tempo. Passei pelas redações da vida e assessorias de imprensa. Há algum tempo, virei social media. Tenho a agência de mídia social Mundo Líquido, inspirada no termo cunhado por Zygmunt Bauman, onde tudo é fluido. Mas a ideia é pensar sólido.

2 - Como e por que escolheu ser jornalista?

Escolhi a profissão ainda pequena pela paixão por histórias e palavras. Elegi a leitura como passatempo, prazer e hábito. Aos nove anos de idade, lia dentro do roupeiro com uma lanterna para viajar bem na "vibe" da história do livro. A partir daí, para escrever foi um passo. Gosto do jornalismo invisível, do avesso do glamour como bem inspira a consagrada Eliane Brum.

3 - O que representa para você integrar a equipe do jornal Agora no Vale?

Primeiro, é uma oportunidade de conviver melhor com a Carine Kruger, proprietária do veículo. Nos conhecemos há uma década, quando trabalhávamos em um jornal impresso. Lembro do entusiasmo da Carine ao sair para a rua de motocicleta para cobrir uma pauta policial. Esse mesmo entusiasmo está incorporado no Agora no Vale. Estar no Agora é estar em uma vitrine. É uma forma importante de dar voz a gente simples que, na maior parte das vezes, fica sujeito ao silenciamento.

4 - Como pretende contribuir para o impresso?

Fazer um jornalismo humanizador, contar a história do cara que ganha o salário mínimo, a garota sem pai, a gari invisível e resgatar pela minha escrita o respeito e a dignidade que, às vezes, lhes foram roubados, ocultados ou solapados. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Sinceramente? Não sei. Aprendi que sou impermanente e, dentro dessa condição, vivo sendo. Isso contraria os coachs e os caras que dão dicas sobre cinco passos de sucesso na carreira. Estou fora da cartilha.

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