Cinco perguntas para Ronaldo Berwanger

Jornalista foi contratado para ser assessor de Comunicação na Prefeitura de Imbé

Ronaldo Berwnager - Ivan de Andrade/PMI

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou uma pessoa de fácil relacionamento, bem humorada e estou vindo de Brasília após temporada de sete anos trabalhando na Câmara dos Deputados. Nasci em Novo Hamburgo e sou formado em Comunicação pela Feevale. Iniciei a carreira no rádio, tendo passado por BandNews FM, Band FM e Guaíba FM. Atuei, também, no Correio do Povo até decidir ampliar as possibilidades profissionais em Brasília. Do rádio, cheguei ao vídeo, passando por cursos de especialização até chegar à edição. Trabalhei em duas campanhas eleitorais quando atuei nas redes sociais do deputado federal Henrique Fontana. Realizei uma pós-graduação na área de Comunicação Política no Legislativo e venho atuando em assessoria de imprensa política. Tive passagem pelo Ministério da Integração até chegar à prefeitura de Imbé.

2 - Como e por que escolheu ser jornalista?

Escolhi ser jornalista na infância. Entusiasmava-me em fazer gravações de vídeo e criar programas de rádio ao participar de eventos gauchescos como os rodeios. Nessa época, dançava em invernada gaúcha pelo Estado e fazia gravações com uma câmera daquelas antigas, ainda VHS, com meu primo. Ele segurava a máquina e eu improvisava nas reportagens com integrantes das invernadas questionando expectativas de conquista de troféus. Sempre tive voz grave e as locuções vieram quase que ao natural. Escolhi ser jornalista para poder contar histórias e impactar as pessoas. O cotidiano do público é afetado e, muitas vezes, guiado pelas reportagens e boletins que acessam. Diariamente, podemos informar conteúdo que interessa e informações essenciais. A comunicação também possibilitou conhecer muita gente, estando em lugares diferentes, compreendo a realidade de comunidades do cotidiano e organização da sociedade. Penso que ter contato com assuntos variados e entendê-los e transmitir a quem interesse, também são motivações para a escolha da profissão.

3 - O que significa na tua carreira trabalhar na Comunicação da prefeitura de Imbé?

Significa um novo desafio, o de trabalhar em uma prefeitura e poder relatar aos moradores e veranistas os assuntos que são destaque de uma administração pública. Tenho objetivo de ter essa experiência no currículo já que, em assessoria de imprensa, tive duas experiências, no Ministério da Integração que realizava boletins para rádios do Nordeste brasileiro, e a assessoria do deputado Henrique Fontana com a rotina da cobertura política do Legislativo. Conviver com uma equipe maior de comunicação será muito importante para um trabalho consistente de assessoria, uma vez que, em Brasília, trabalhava em conjunto com outra jornalista, Juliana Thomaz, que ficava em Porto Alegre. Foi com ela que aprendi muitas técnicas profissionais diante de sua experiência no Legislativo e, também, no Executivo quando fez um brilhante trabalho na assessoria de imprensa da prefeitura de Canoas. Estar ao lado de um prefeito como Pierre Emerim, proativo, político de muitas frentes em prol da comunidade de Imbé, que busca conviver lado a lado com a população, não parece tarefa simples, já que haverá muito o que fazer. Além de auxiliar na divulgação de informações sobre as ações no município, é importante valorizar as redes sociais como ferramentas de ampliação e universalização do acesso, principalmente porque se trata do acesso do cidadão.

4 - Quais as principais características de um assessor de imprensa?

Ser um jornalista com bom trânsito e relação com profissionais das redações, que possa sugerir pautas não só oficiais, mas de comum interesse, diferenciadas, com boa relação do seu assessorado para obter conteúdo relevante. As ferramentas estão se transformando, o mailing ficando para trás e a lista de contatos do Whatsapp ganhando cada vez mais força. Além dos colegas te cobrarem imagem, áudio e vídeo das matérias, cobram informações diferenciadas. Claro que poder contar com equipamentos de vídeo e áudio de última geração que possam garantir uma boa divulgação é essencial, principalmente para usar nas redes sociais. O grande momento das assessorias de imprensa está ligado ao surgimento da demanda do online. Sinto que, no Legislativo, muitos parlamentares estão apostando na formação de equipes de comunicação do que na política tradicional com o assessor político no interior. Esse trabalho é importante, mas, geralmente, uma reunião política junta pouco mais de 20 pessoas, diferentemente de uma transmissão ao vivo no Facebook, como exemplo, que a mensagem é repassada para 500 pessoas ou muito mais.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

A realização de um mestrado na área da Comunicação Política. Ainda gostaria de aprimorar estudos em inglês, concursos e novas técnicas em redes sociais para campanhas eleitorais. Fiquei muito curioso para aprender habilidades nas redes diante da desgastante eleição de 2018. A ideia é melhorar a edição de vídeo e apreender edição de arte gráfica através das ferramentas disponíveis no mercado. Trazer tudo isso para a prefeitura de Imbé e poder crescer ao lado dos colegas da equipe. O prefeito Pierre está no segundo mandato, então serão dois anos de muita produção para qualificar seu trabalho e imagem junto à população de Imbé e do Litoral Norte.

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