Profissionais da RBS são hostilizados em coberturas jornalísticas

Colaboradores foram surpreendidos por manifestantes enquanto acompanhavam greve dos caminhoneiros pelo Estado

Divulgação/Coletiva.net

Entre segunda e terça-feira, 28 e 29, colaboradores do Grupo RBS sofreram agressões durante a cobertura jornalística da greve dos caminhoneiros pelo Estado. Em nota, a empresa de mídia destacou que "repudia toda e qualquer forma de violência dirigida a jornalistas em atividade profissional e reitera sua inconformidade com acontecimentos desse gênero", salientando que as medidas legais estão sendo tomadas para apuração dos fatos.

Hoje, na Serra Gaúcha, o fotógrafo Marcelo Casagrande, do Pioneiro, foi surpreendido pelos manifestantes enquanto cobria o fornecimento de gasolina a veículos da prefeitura de Caxias do Sul em um posto da cidade. Ele registrava imagens quando teve o equipamento fotográfico arrancado por militantes. Com a confusão, ele caiu no chão e seus óculos quebraram.

Na mesma data, os repórteres André Ávila e Vanessa Kannenberg, de Zero Hora, e o motorista Paulo Rodrigues foram impedidos de passar em um bloqueio de caminhoneiros na RS-122, em São Sebastião do Caí. O carro que transportava a equipe foi atingido por uma garrafa e uma pedra. Apesar do transtorno, os profissionais passam bem e retornaram para Porto Alegre com apoio do Comando Rodoviário da Brigada Militar.

Ontem, 28, em Canoas, o repórter Jonas Campos e o cinegrafista Dalmir Pinto, da RBS TV, foram cercados e impedidos de gravar imagens em frente à Refinaria Alberto Pasqualini. Imediatamente, os profissionais deixaram o local, onde acontecia uma manifestação a favor dos caminhoneiros.

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