Na propaganda é preciso aprender a gerenciar o conhecimento

Por João Firme

Num Festival Mundial de Publicidade de Gramado deste século, em determinado painel, os participantes receberam um kit com três bonés: roxo, laranja e verde e adesivos nas mesmas cores, que correspondiam às diferentes alternativas de respostas. O objetivo da pesquisa foi fazer um exercício de interação para identificar o perfil de cada um com vistas à vida pessoal e profissional.

O resultado mostrou que 37% da audiência tinha perfil planejador, 33% inovador e 30% realizador. E disse o conferencista: "é possível sonhar e o que se deseja ser". Para isso, basta que cada um desenvolva as próprias capacidades.

O grande desafio nesses tempos novos é saber encontrar, administrar e atualizar as informações. Graças à tecnologia, aprendemos das mais diferentes formas nos mais diferentes lugares. Ouvimos de inúmeros conferencistas, não só em Gramado, que o homem estará sempre à frente de tudo, independentemente da tecnologia. Em razão disso, precisa resgatar conceitos simples e humanos.

É preciso ser menos técnicos e mais conceitual, menos digital e mais colorido, menos temático e mais humano e as mídias tradicional e digital conviverão simultaneamente pelas próximas gerações. E a Alap, que acredita no Brasil e no bem e é norteada no conhecimento, inaugurou em 1989, dois anos após o surgimento da internet (espiã do mundo), o primeiro Banco de Mídia com acesso gratuito na América Latina, linkado na Universidade do Texas. Trouxe com os franceses as normas ISO para a América Latina em 1998 e em 2005, por proposta do BID, tornou-se pioneira na Propaganda de Responsabilidade Social na Educação, Saúde e Meio Ambiente. E como disse Washington Olivetto, "o Brasil é penta nos Mundiais de Gramado. E também é campeão no Mundial de Gramado, a Copa do Mundo no campo da Publicidade".

João Firme é publicitário e jornalista.

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