'Vambora' que o mundo é nosso

As palestras do Dado Schneider sempre inspiram, mesmo sendo uma daquelas espectadoras que colecionam milhas - segundo ele mesmo disse ao me encontrar na saída. Desta vez, ele falou algo que eu concordo e vivo perseguindo: "Se eu for o que ninguém é e bem acima da média, vou me diferenciar. É preciso ter coisas boas para isso, senão a maioria não é percebida". Para isso, precisamos saber ler os cenários, ver onde podemos nos encaixar e encontrar - ou criar - as oportunidades para ir atrás desta tal diferenciação. E claro, não há receita pronta.

Eu faço parte daquela geração que nasceu no milênio passado e que convive com quem nasceu nos anos 2000. E adoro isso, é quase um combustível. Não cheguei a fazer curso de datilografia, mas me lembro de ser apresentada a um computador e a um celular. Convivi com as máquinas de escrever todas as vezes que ia ao trabalho com meu pai que, diga-se de passagem, era um dos meus programas prediletos e talvez explique a minha escolha profissional. Ser rápida como ele ao digitar era um dos meus sonhos de infância.

Mas como nasci nos anos 80, tive o privilégio de me tornar adulta já neste milênio e encarar os desafios da vida moderna. Me pego cada vez mais correndo contra o tempo e encontrando cada vez mais coisas a fazer. Sinto que estou lendo poucos livros, mas meus dedos vivem rolando a tela do celular atrás de mais informações. Isso quando a TV não está ligada ao mesmo tempo.

Nossa geração, como diz o mestre Dado, não veio com manual de instruções. Somos novos jovens, jovens velhos, velhos jovens. E ainda estamos em constante evolução, tentando sempre entender o que temos que fazer. Esperam tanto da gente e não queremos decepcionar, nem a eles nem a nós. Sabemos que podemos dar conta ou ao menos nos desafiamos a dar.

Esse texto está uma mistura de coisas, igual fica a nossa cabeça depois de assistir que o mundo mudou bem na nossa vez. E que bom! Estamos em constante evolução, cada vez buscando novos aprendizados e aceitando ser tudo isso que esperam de nós. Bora fazer história.

Autor
Grazielle Corrêa de Araujo é formada em Jornalismo, pela Unisinos, tem MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político, na Estácio de Sá, pós-graduação em Marketing de Serviços, pela ESPM, e MBA em Propaganda, Marketing e Comunicação Integrada, pela Cândido Mendes. Atualmente orienta a comunicação da bancada municipal do Novo na Câmara dos Vereadores, assessorando os vereadores Felipe Camozzato e Mari Pimentel, além de atuar na redação da Casa. Também responde pela Comunicação Social da Sociedade de Cardiologia do RS (Socergs) e da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV). Nos últimos dois anos, esteve à frente da Comunicação Social na Casa Civil do Rio Grande do Sul. Tem o site www.graziaraujo.com

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