As competições de jogos eletrônicos (conhecidas como e-sports) estão realmente estourando e ampliando e aquecendo mercados. Atraindo investidores, público, atenção e até espaço na mídia convencional. O faturamento global do mercado de competições de jogos eletrônicos saltou de US$ 325 milhões em 2015 para US$ 906 mi em 2018 e as projeções indicam US$ 1.650 mi em 2021. Se, às vezes, é difícil de assimilar um faturamento exponencial, em velocidade de cometa, não o é se compreendermos melhor o fenômeno.

O ambiente virtual traz uma riqueza avassaladora de possibilidades, de recursos, de efeitos e até de tempos. Um jogador pode, em sua casa, sozinho ou com seus amigos online, jogar incontáveis vezes, numa eterna busca por um prêmio. Existem prêmios (como facas, por exemplo) que valem alguns milhares e que só são obtidas se o usuário atingir um determinado número de pontos. Para atingi-lo, naturalmente que ele precisa treinar muito, ir subindo de fases e isto, às vezes, tem custo. Afora o que considero o custo tempo. Mas ele pode treinar indefinidamente, até atingir o nível e a coragem de ir para uma arena virtual. Ali estão, à semelhança do que ocorre com os esportes tradicionais, só os melhores. Já passaram por inúmeras fases, jogaram inúmeras vezes, ganharam, perderam, até atingir o Nirvana da (quase) perfeição. Só que estas arenas não congregam apenas os competidores. Alguns exemplos: em um campeonato mundial de Lol (League of Legends, um dos jogos mais conhecidos), 40 mil torcedores presencias, 60 milhões de espectadores via transmissão, tudo isto no histórico Ninho do Pássaro, estádio construído em Pequim. Ok, alguns dirão que é a capital da China, uma cidade superpopulosa e que é 'fácil' reunir 40 mil pessoas. Vamos para um exemplo brasileiro: oito mil pessoas reunidas para o mesmo campeonato no Mineirinho, o ginásio do estádio Mineirão. Parece pouco, não? Aguarde (bem) um pouco mais.

Mas basta observar um pouco para notar que o fenômeno é de fato avassalador e sem volta: a audiência das Olimpíadas 2012 teve queda de 18% em relação a Londres 2012. O público jovem na cerimônia de encerramento foi reduzido à metade. E audiências não evaporam, elas migram. Assim como o dinheiro. No Brasil, uma parte da explicação do crescimento do e-sports era o fato de que o ambiente externo está violento, então os jovens prefeririam ficar na segurança de suas casas ou de seus amigos. Porém, isto não pode estar ocorrendo em escala global unicamente por este motivo. Se o prezado leitor ainda não teve a oportunidade, pare para observar com olhos de ver a riqueza de recursos, realidade e emoções que os jogos trazem e ficará realmente abismado. Portanto, não adianta torcer o nariz. A exemplo do que são os influencers, a exemplo do que é o funk e o rap, a exemplo de muitas outras coisas, e-sports mostraram credenciais e estão ocupando todo o espaço possível. Na SporTV e no ESPM já há programas específicos para e-sports, por exemplo. E estão apenas começando.

Melhor saber que este mundo cria celebridades, além de atrair celebridades  já existentes (como o craque Ronaldo e a cantora Jennifer Lopez, por exemplo) seja para entregar premiações (caso de Ronaldo) ou para investir (Jennifer Lopez).

E se ele faz tudo isto, atrai tanto dinheiro, requer o máximo em termos de performance, qualidade e atratividade de seus games. E, para tanto, recruta um batalhão de profissionais, em especial (mas não só) jovens, contratados a peso de ouro para fazer daquele o melhor(e naturalmente mais desejado e mais vendido) jogo. Já (nos EUA, como era de se esperar) foram criadas Ligas. Já há 'Primeira e Segunda Divisão dos e-sports', tudo acontecendo mesclando realidade e virtualidade. O que é realmente verdadeiro é o fluxo e influxo de recurso financeiro que e-sports estão atraindo.

Peppo e o Dia das Mães

Se o Dia das Mães já passou, uma parte bela e deliciosa dele aconteceu no Peppo Cucina, que se preparou e abriu as portas no domingo passado especialmente para receber as mamães e suas famílias. Além do horário estendido(foi até às 16h), o cardápio recheado de delícias e sofisticação ao paladar, tendo as mães recebido ainda uma taça de clericot na chegada e, na saída, uma deliciosa torta de maçã com sorvete de creme e calda de caramelo. Ah, despertei seu desejo? Então vá hoje mesmo aproveitar o friozinho ali no Peppo, da Dona Laura, 161 - esquina com a rua Mariante. Há pratos para todos os paladares, além do ambiente rústico e elaborado com todo o cuidado, preparado para receber você!