Cinco perguntas para Gabriela Frühauf

Publicitária comemora 10 anos da fundação da Dot,Inc

Gabriela Frühauf - Divulgação

  1. Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou a Gabriela Frühauf, publicitária, palestrante em vários momentos, empresária por escolha, estrategista de conexões por definição, mãe em tempo integral e, sempre que posso, professora. Também sou mestre em reiki, acredito que a energia faz tudo girar e tento fazer minha parte pelo planeta, pelas relações e pelos animais. Uma entusiasta do trabalho remoto, justamente pela sustentabilidade que o modelo gera, pela qualidade de vida das pessoas e pelo apoio e liberdade na maternidade.

Venho de família simples, em que estudar era a chave para ter um futuro melhor. E, com essa energia, sempre segui a vida, estudando, dedicando-me e trabalhando muito. Atualmente, contribuo como associada na Associação Brasileira das Agências Digitais - Seccional Rio Grande do Sul (Abradi-RS), dedico-me à gestão e projetos de expansão da Dot,Inc e gerencio a Welcome Kids, uma startup que tenho com outros sócios.

  1. Como você decidiu seguir a carreira de publicitária?

Meu primeiro emprego foi aos 15 anos como recepcionista da agência Blanke, em Novo Hamburgo, onde meu pai era o financeiro. Durou pouco, mas fiquei encantada com a Publicidade, com os profissionais e aquele agito. Ali, decidi o que queria fazer.

Mais adiante, fui estudar Publicidade e Propaganda na Unisinos e, por sorte do destino, consegui meu primeiro emprego na área em agosto de 1996, em uma agência pequena, que me abriu as portas do mercado e me trouxe grandes amigos. Comecei como uma assistente em vários setores, mas como minha carteira já foi assinada como mídia, logo entrei no Grupo de Mídia, e minha carreira começou a se desenhar.

Hoje, ainda sou uma publicitária, empresária, estrategista, mas sempre mídia, fazendo parte das revoluções da área e da profissão com muita paixão.

  1. Como é estar à frente da Dot,Inc há 10 anos no mercado?

É desafiador. Foi um grande passo largar um emprego fixo, na época como Gerente de Mídia na Competence, para me aventurar em voo solo. Porém, eu precisava me reinventar na profissão, fazer o que acreditava e como acreditava. Estudei muito, analisei o mercado no Brasil e no Exterior e vi que tinha oportunidade.

Essa inquietude para descobrir novos caminhos, novas formas e pontos de contato, de resignificarmos a mídia é justamente o que me impulsiona. A atuação em rede e o trabalho remoto, que nos permite circular em coworkings, por exemplo, nos conecta com outros tantos profissionais e empreendedores da indústria criativa, nos inspiram e geram conhecimento para estarmos sempre em busca do novo, mesmo que o novo seja o velho reeditado.

É muito prazeroso e estimulante trabalharmos com o que gostamos, com uma equipe enxuta e engajada, em um formato que é leve, com custo fixo baixo e com uma rede que faz o negócio girar, não apenas no Sul, mas em qualquer praça do Brasil.

  1. O que todo publicitário precisa saber?

Que estamos vivendo uma revolução da informação, na qual a posse é menor do que o acesso, e que precisamos nos reinventar para acompanhar essa transformação. Os modelos tradicionais já não respondem a todos os questionamentos. Precisamos ser multidisciplinares, e, acima de tudo, saber trocar, atuar em rede com outros especialistas e sermos interdisciplinares.

Podemos ser agentes da mudança e fazermos parte desta nova indústria criativa, que é muito mais colaborativa e compartilhada. Não temos mais clientes. Temos projetos e jobs incríveis, em que as equipes e empresas podem variar de acordo com a demanda. O cliente não é meu, ele é do mercado e todos podem se unir para gerar bons resultados.

Mudanças de paradigmas, mesmo que em muitos momentos ainda tenhamos que criar comercial para a TV, produzir um spot ou autorizar uma planilha de mídia, tudo isso estará dentro de um novo contexto, de uma nova estratégia, que precisam andar lado a lado com plataformas digitais, ativações de rua e ações que gerem impacto social. E isso não fazemos sozinhos.

  1. Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Expandir para São Paulo, movimento que já começamos e que, em 2018, vamos intensificar. Hoje atendemos um cliente do interior de Minas Gerais, já atendemos também no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Mato Grosso. Realizamos estudos regionais em várias praças pelo Brasil. Mas atuação mais forte e em rede, vamos intensificar agora. Estamos analisando as oportunidades do mercado e vamos crescer horizontalmente, abrindo novos braços da Dot,Inc para novas demandas. Temos ideias e, em breve, vamos começar essa mudança.

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