Após demissões, Ulbra garante que manterá rotina acadêmica

Desligamentos atingiram, também, os cursos de Comunicação, de acordo com Diretório Acadêmico

Aelbra afirma que cortes foram necessários para superar crise

Na última semana, a Ulbra deu início a uma série de demissões que já atingem 515 profissionais, entre docentes e funcionários, segundo informações do Sindicato dos Professores (Sinpro-RS). Os desligamentos ocorreram também nos cursos de Comunicação (Jornalismo, Fotografia e Publicidade e Propaganda). O Diretório Acadêmico de Comunicação (Dacom) da universidade lamentou a perda de "professores de muita experiência e qualidade". A instituição, por sua vez, garantiu que a oferta de disciplinas e o calendário letivo 2019 seguirão normalmente.

A nota do Dacom cita, ainda, os docentes Alberto Ragnet, Antonio Sobral, Guilherme Castro, Mirian Engel Gehrke e Vanessa Hauser, que deixaram a instituição, além de profissionais do Núcleo de Produção Audiovisual (NPA). "Perdemos professores muito queridos e que não terão substitutos à sua altura. Gostaríamos muito de agradecer todo o empenho e os ensinamentos que eles deram a todos nós estudantes. Sabemos que a Ulbra passa por uma grande crise, porém esta demissão em massa prejudica ainda mais a universidade e a todos os seus estudantes, precarizando ainda mais a instituição e seu ensino de qualidade", registra o texto publicado nas redes sociais.

Procurada por Coletiva.net, a Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra), mantenedora da Ulbra, informou que não divulga números e nomes envolvidos nos ajustes realizados em seu quadro de colaboradores. Ainda, reiterou que o corte de pessoal foi "necessário para que a instituição supere a crise que atinge o setor de Ensino Superior como um todo". A universidade também assegurou que a rotina acadêmica seguirá normalmente e enfatizou que "reforça o compromisso com a qualidade de ensino aos seus mais de 35 mil alunos no Rio Grande do Sul".

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