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Por Marcelo Castelo “Papai, Barney!!”, é assim que a minha filha fala todos os dias à noite, após ligar, sozinha, a TV e sentar …

04/06/2009 00:00
Por Marcelo Castelo
?Papai, Barney!!?, é assim que a minha filha fala todos os dias à noite, após ligar, sozinha, a TV e sentar na poltrona dela. Qual é um dos principais motivos para a televisão ser um sucesso? Em minha opinião, uma das razões é a grande facilidade de uso: basta ligar e pronto. Depois disso, basta trocar de canal, aumentar ou diminuir o volume. Qualquer novo detalhe que surge já gera dificuldades e problemas.  A TV a cabo, por exemplo, já complicou a vida de algumas pessoas por fazer com que o usuário use dois controles ou tenha de sintonizar a TV no ?canal? de vídeo. Tudo isso causa impacto. Na casa da minha avó, por exemplo, a TV começou a ?quebrar? depois que ela instalou a um serviço de TV a cabo. Bastava apertar um botão errado e pronto, problemas à vista! A imagem não aparecia e era necessário chamar, mais uma vez, o técnico para ?consertar? o aparelho.  Se a utilização da TV a cabo já é uma dificuldade para alguns, imagine navegar na Internet em determinados celulares. Existe todo um processo que envolve encontrar o ícone de acesso, digitar a URL em um teclado que não favorece, dificuldade para encontrar sites otimizados, entre outros problemas. Já no iPhone a situação é bem diferente. Ao ligar o aparelho, você já tem um ?menu de conexões? a seu dispor (Safari, iTunes, App Store, E-mail, Ações, Youtube, Mapas etc.), além dos diversos aplicativos que podem ser baixados.  O fato de estar tudo muito mais acessível facilita a exploração do aparelho, não há informações ocultas em pastas e/ou subpastas. É tudo mais claro e o menu é altamente visível. Uma hora ou outra o usuário vai querer saber o que significa um novo ícone ainda desconhecido. E, quando souber, se considerar interessante, será muito mais fácil utilizá-lo novamente.  Em poucas palavras, o celular sempre foi considerado um ?canivete suíço? tecnológico, mas, na maioria das vezes, as pessoas só o utilizavam para falar. Com um celular touch, todas as funções estão visíveis como um passe de mágica!  Um bom exemplo disso é o caso da minha filha, de 1 ano e 10 meses, que não sabe ler, escrever, mal sabe falar, mas já navega no iPhone. Antes dele, ela já quebrou uns três aparelhos celulares meus por não saber o que fazer com eles. Começava a apertar tudo que via pela frente.  Com o iPhone na mão, ela liga o aparelho, aperta o botão ?Frô? (ícone com uma flor desenhada que a leva até os arquivos de fotos armazenados no aparelho) e começa a navegar pelas imagens, procurando as que lhe interessam. Quando ela quer brincar em algum game presente no aparelho, ela clica no ?Peixe? (ícone que a leva para um game) e pronto. É só brincar! Sensacional! Se uma imagem vale mais do que mil palavras, um vídeo deve valer umas mil imagens.  Para entender melhor a facilidade que a minha filha encontra ao mexer no iPhone, observe o vídeo abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=NYcxpsWDe7M 
Ao longo deste texto, sempre citei o iPhone porque é o aparelho da geração touch que possui mais destaque atualmente. Mas podemos destacar outros como LG, Samsung, Blackberry e Nokia. E a tendência é que esses aparelhos ganhem cada vez mais mercado em um prazo curto/médio de tempo.  Marcelo Castelo (twitter.com/mcastelo) é sócio da F.biz e editor-chefe do blog do mercado de mobile, o www.mobilepedia.com.br.