Por Günther Staub É praticamente um consenso: que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul está falido, fruto de décadas de má gestão, empreguismo desenfreado e voracidade das corporações que dominam Executivo, Legislativo e Judiciário. Em função disso, a taxa de investimento anual do governo tem girado em torno de 2,3%, e as dívidas aumentam cada vez mais. A mudança nesse quadro exige um conjunto de ações relacionadas a: -Racionalizar e tornar mais eficaz e mais leve todas as áreas do governo; -Estimular e apoiar mais a indústria agropecuária, comércio e serviços, aqui instalados;-Estabelecer uma política muito agressiva de atração de novos investimentos; -Criar incentivos para desenvolver a inovação; -Procurar desenvolver no Estado, indústrias de componentes aeroespaciais, idem empresas de nanotecnologia; -Fortalecer a indústria alimentícia, a fim de aproveitar a produção agropecuária; -Estimular a produção de flores consumidas; -Apoiar e fortalecer os centros tecnológicos já existentes (TECNOPUC, TECNOSINOS e etc.) e estimular a criação de novos em outras universidades; -Fortalecer mais a FAPERGS; -Estimular a criação de uma forte indústria farmacêutica e de equipamentos hospitalares. Com relação à atração de novos investimentos, é importante que o Governador envolva todos os setores do governo e ele próprio, trabalhe muito nessa direção. No passado, o Panamá fez esforços continuados, que trouxeram como resultado, a concentração de um grande número de empresas para a América Latina e colhe os frutos dessa política, basta olhar o aeroporto Tucumen. Outros estados brasileiros têm praticado políticas agressivas nessa direção e têm colhido melhores resultados do que o Rio Grande do Sul. É fundamental que os gaúchos também se mexam.
Günther Staub é d
iretor da Staub Comunicação e Marketing.
staub@staub.com.br
Rio Grande: é importante a participação de todos.
Por Günther Staub É praticamente um consenso: que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul está falido, fruto de décadas de má …
09/03/2015 17:36