Não desejo sorte. Desejo trabalho.

Por Liana Bazanela

Certa vez, depois de mais uma grande vitória, o golfista Tiger Woods foi questionado a respeito da sua série de bons resultados. Sua resposta foi bem simples: "quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho".

Em 2017, aprendi que o segredo do sucesso é fazer bem feito. E para fazer isso, é preciso trabalho, dedicação, muito esforço. E quando tudo isso vem sendo feito, a sorte aparece.

Nosso mercado sofreu muito com o contexto dos últimos anos. As crises econômica, política e, principalmente, moral provocaram cortes, recessão e muito pessimismo. E só conseguiu superar tudo isso quem encarou a realidade de frente, arregaçou as mangas, mudou seus formatos, abriu mão de velhas práticas que não funcionam mais e se permitiu inovar.

Para o ano que está chegando, as previsões são otimistas. Pelo menos para os que estão trabalhando de forma séria e comprometida, sem acreditar em mágica. Do meu ponto de vista, percebo que o caminho da "sorte" segue sendo o mesmo: desconfiar das fórmulas prontas, inovar constantemente nas relações e, principalmente, empoderar as pessoas. São elas que vão fazer a diferença e encontrar as melhores soluções. Colaboração é a base, e cocriação é o mantra. E tudo isso, claro, colocando muito a mão na massa.

Mas essa é apenas a minha percepção. Cada um pode buscar o seu próprio caminho e encontrar a sua "sorte" testando, tentando, fazendo. É essa mobilidade que vem permitindo que pequenas, médias e grandes organizações abram espaços para novas lideranças com foco em fazer acontecer.

Que 2018 seja um ano de muito trabalho para todos nós! Não existe sorte maior que essa.

Liana Bazanela é diretora da agência DeBrito-Sul e presidente da Associação Riograndense de Propaganda (ARP).

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