Tecnologias de clipagem disponíveis no mercado

Por Aline Wolff da Fontoura A tecnologia é muito importante para o trabalho de clipagem e, logo, para as assessorias de imprensa e para …

Por Aline Wolff da Fontoura
A tecnologia é muito importante para o trabalho de clipagem e, logo, para as assessorias de imprensa e para as equipes de comunicação e marketing das grandes empresas. Sem ela, o trabalho de monitorar as notícias corporativas é quase que inviável.
A dificuldade acontece, sobretudo, pelo acesso aos jornais de bairro e de cidades do interior. Grande parte ainda não utiliza os recursos da Internet para publicar as suas versões on-line, mas usam os releases das assessorias de imprensa.
Se os jornais de bairro investissem em facilidade de acesso ao seu conteúdo, auxiliando no processo de clipagem pelos colaboradores, certamente as suas edições circulariam nas mãos dos gestores que contratam as agências de comunicação. Todos ganhariam. Porém, na prática, mensurar o que sai nesses impressos é raro, e o retorno só percebemos quando surge uma demanda ou crítica de leitor.
Ainda assim, a mesma tecnologia que leva a nossa informação ao jornal da cidade mais distante de nós, qualifica - e muito - o retorno de todo o empenho das assessorias de imprensa com o cliente. Além da varredura nos motores de busca, como Google, Alta Vista, AllTheWeb, existem dois tipos de serviços de clipagem que funcionam ao nosso serviço graças à ciência moderna. Ambos funcionam via Internet.
O primeiro são os robôs de notícias. Empresas especializadas oferecem ao usuário - assessor de imprensa - acesso a um sistema específico por meio de um link, login e senha. Inserindo as palavras-chave dos releases, como a marca ou nome do assessorado, aparece uma lista de notícias vinculadas. O software armazena o conteúdo de todos os jornais, portais e principais canais de notícias que publicaram matérias na web. Como já mencionado, jornais de pequenas cidades e de bairro tendem a ficar de fora.
O outro meio de clipagem que vem crescendo como atividade parceira e terceirizada das assessorias de imprensa é desenvolvido por empresas "leitoras" de impressos. Bastante comum em São Paulo e Rio de Janeiro, locais onde se têm vasto volume de mídia para monitorar, a assinatura desse serviço acaba compensando. Com ele, a assessoria de imprensa dispõe de uma equipe de profissionais que busca manualmente matérias relacionadas a um determinado cliente e em determinada região. A tecnologia, aqui, é utilizada para o envio das matérias capturadas. Elas são escaneadas e montadas em uma página web ou enviadas via pdf por correio eletrônico. O processo dispensa a assinatura de uma batelada de revistas e periódicos e, em geral, tem os custos repassados ao cliente.
Incorporando a ideia de que a clipagem é um setor especial que deve funcionar dentro das assessorias de imprensa como todo o restante da produção, basta dizer que os profissionais da área devem investir - o máximo possível - em tecnologia. Além disso, deve fazer um investimento em uma agenda organizada para que haja um comprometimento pela busca do material. Para finalizar, se possível, é preciso ainda realizar parcerias em outras localidades quando os releases dos clientes chegarem a destinos mais longes. Isso pode viabilizar, inclusive, a captura de entrevistas em rádios que não oferecem programação on-line, em tempo real.

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