Dupla da White Rabbit faz público descobrir na prática o entendimento de tendências não-óbvias

Luciana Bazanella e Vanessa Mathias explicam como o público pode decodificar conversas emergentes

Luciana Bazanella e Vanessa Mathias, da White Rabbit - Divulgação/Coletiva.net

Luciana Bazanella e Vanessa Mathias, da White Rabbit, estiveram na terceira edição do BS Festival neste sábado, 17, no hub da Casa RBS de Comunicação, no Áudio Porto Live A, localizado na Fábrica do Futuro. A dupla fez o público se reunir em grupos para discutir e entender como funciona, na prática, o entendimento de tendências não óbvias ao decodificar conversas emergentes.

Ao iniciarem o bate-papo, apontaram que hoje temos uma sociedade em rede e, logo, não conseguimos ter uma conversa sem ter alguém de olho nela e, que, posteriormente, pode ser distribuída. A partir disso, enfatizaram que é preciso estar atendo aos sinais, cujas principais características são: ser específico, ter uma fonte, ser baseado em fatos, não conter análise ou interpretação. Elas comentam que as estas fontes são, dentre outras possibilidades, conversas das pessoas, eventos, reuniões, palestras, Teds, conteúdo digital, arte, entretenimento, livros, revistas, jornais, além de produção dos influencers.

Após a explicação, pediram para cada pessoa do público escolher um tema do BS Festival, a exemplo de gastronomia e comportamento. A partir dele, pensarem em um sinal. Em seguida, foram orientados a criarem pequenos grupos de quem escolheu algo em comum. Para tal, foram para a etapa agregadora, baseando-se em que grupo de pessoas esse sinal descreve, qual é a necessidade básica ou comportamento implícito, o que torna este sinal interessante como exemplo, como esse mesmo fenômeno afeta diferentes indústrias ou mercados, quais as qualidades ou elementos lhe interessam nele. Cada participante teve um minuto para explicar o seu sinal, enquanto o grupo teve cinco minutos para descobrir as intersecções entre os temas e anotar em post its.

A próxima atividade aconteceu por meio do debate de elevar a discussão e, para isso, precisaram responder às seguintes questões-chave: o que mais lhe interessavam sobre aquelas ideias, quais os elementos poderia não ter visto antes, qual é o tema mais significativo, como pode ligar várias indústrias e mercados e onde está a conexão não óbvia entre aquelas ideias. Em seguida, foi a vez da etapa de nomear, dedicando atenção para ter significado, ser simples e curto, além de memorável.

Para finalizar, pediram para as pessoas postarem nos stories um card com as anotações que fizeram ao longo do bate-papo. Ainda precisaram explicar o insight, por meio de texto ou vídeo. "Nós preferimos fazer vocês conversarem e descobrirem na prática, pois achamos muito velho alguém aqui na frente só falando e falando", disse Luciana.

 

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