O conto do bilhete premiado? versão século XXI

Por Flavio Paiva

Já são conhecidas e pra lá de comuns as correntes que surgem, disseminadas especialmente por Whatsapp, de premiações ou vantagens fantásticas de variadas companhias, bastando, para isto, que o incauto clique num link. Este link, naturalmente, contém toda sorte de malwares, programas espiões, que fazem o que querem com os dados e até com os contatos do celular da vítima.

Ocorre que isto nada mais é do que a versão eletrônica e 2.0 do conto do bilhete premiado (apesar de este ainda existir em sua versão 1.0). Ou seja: é tão antigo quanto andar para a frente, quanto o rascunho da Bíblia. E um dos principais fatores que há em comum entre a versão 1.0 e a 2.0 é o mesmo: a ambição e a busca de uma facilidade/vantagem que acabam por cegar o cidadão que adere ao golpe. E não são poucos! Tanto assim que o conto do bilhete premiado já foi extensamente divulgado em todas as mídias, alertado por autoridades, trazendo depoimentos de vítimas, mas não adianta: as pessoas seguem caindo nesta armadilha tão pueril.

Pois duas versões do mesmo (versão 2.0) ocorreram bem recentemente, envolvendo as marcas adidas e Nike, desta vez através de perfis fakes no Instagram. Prometiam que se o cidadão tivesse um mínimo de 200 seguidores (o que, em tempos de redes sociais, não é nada difícil de atingir), bastaria repostar a imagem com o comunicado e a pessoa receberia um pacote com produtos da marca, sendo a única exigência utilizar estes produtos. Estima-se que nos diferentes perfis fakes, cerca de 140 mil pessoas foram atingidas.

Além de uma dose de ingenuidade, o principal é o que citei: a ambição (que cega muitas pessoas) e a tentativa de obter uma vantagem fácil.

O que quero dizer é que muda (um pouco) o formato (um é presencial, o outro eletrônico), mas o que move as pessoas a aderirem é o fato de serem humanos (além de ingênuos). Não estou querendo atenuar o lado destas pessoas, muito pelo contrário. Me espanta - e muito - que em tempos de instantaneidade e compartilhamento de informações, tantas (140 mil) pessoas sigam movidas por características tão humanas. Que, em verdade, não deixarão de existir com o passar dos tempos.

Mudam a tecnologia, as formas, muda o mundo. Muda pouco o ser humano em suas características mais intrínsecas e subjetivas. Mesmo que estejamos falando em revoluções digitais e até de comportamento, em alguns casos (posso citar como exemplo as mulheres sul-coreanas: boa parte delas não quer definitivamente ter filhos. E não são só as sul-coreanas. A taxa de fertilidade cai em muitos países, em especial nas novas gerações). O ser humano segue capaz de sentimentos (e em muitos casos ações que vão dos mais primitivos até os mais elevados. O ser humano tem potencial para quase tudo) de toda ordem. E isto segue inalterável.

Difícil precisar quando teremos mudanças profundas de comportamento e sentimentos no ser humano. Talvez nunca, talvez em algumas décadas, talvez em alguns séculos. Por ora, os 'espertalhões' seguirão explorando a cegueira e a ingenuidade de pessoas, trazendo-lhes prejuízos absolutamente reais.

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