Um em cada três

Por Flavio Paiva

Recente pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) indica que um terço dos consumidores usuários do cartão de crédito desconhece o valor da fatura. Ou seja, não sabem quanto gastaram e quanto terão de pagar.

Em tempos bicudos, a informação é séria. Porque se em tempos tranquilos, de economia totalmente pujante, já seria complicado alguém ter uma conta a pagar sem saber qual será o seu valor. Ok, alguns leitores me dirão que isto ocorre, por exemplo, com a conta de luz. Mas mesmo nela, sabe-se aproximadamente o valor, pois há uma média histórica. Já o cartão configura outro tipo de gasto, pode incluir compras por impulso. E aí a coisa complica.

As fintechs, neste sentido, têm servido de apoio e transparência para o consumidor: basta que ele abra o app no smartphone e terá a fatura imediata, ao menos até aquela data. Ele pode ir acompanhando, com algo do tipo: "Posso gastar até X neste mês". E quando chega o valor determinado, ele aposenta temporariamente seu cartão. Já a old school, que ainda não aderiu a estas comodidades, realmente fica com mais dificuldade em acompanhar. Mas ainda assim, é possível.

E agora ainda passado o Dia das Crianças (quando muitos não medem valores a gastar para fazer a alegria dos pimpolhos (e dos lojistas e das administradoras de cartão de crédito), está no horizonte o Natal, época de muitos gastos e excessos.

A questão toda é educação financeira. Deveria fazer parte das conversas entre pais e filhos e do currículo escolar. Considero que estamos falando não apenas em educação financeira, mas até em saúde financeira futura, para o cidadão e para o País.

Consumir faz parte de uma satisfação, tanto o consumo por impulso quanto o planejado e necessário. Comprar uma roupa nova, um smartphone novo, uma geladeira. Todos são fontes de satisfação. Mas não podem virar fontes de enxaquecas. E as duas coisas (consumir e não ter dor de cabeça futura) são possíveis, bastando consciência no uso do cartão e outras formas de crédito. E aquela velha máxima: eu preciso (seja para uma satisfação momentânea, seja por necessidade real) efetivamente de tal produto? Se for para satisfação momentânea, que esteja dentro do que se pode.

Quando estamos prestes a eleger um novo presidente, escolhendo uma entre duas alternativas, vamos aproveitar para fazer valer a consciência em mais áreas da vida. E não é preciso se tornar um chato por isto, nem deixar de consumir; somente é preciso dar aquela paradinha de alguns segundos antes da compra e se perguntar se eu vou ter como pagar por aquilo.

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