Ao mesmo tempo em democratizaram, em alguns aspectos, a comunicação, a internet e as redes sociais, como tudo, trouxeram junto suas mazelas. Exemplos disso são as abomináveis fakes news e os detestáveis haters.
Sobre os haters, há algum tempo, em um debate entre amigos, um deles argumentou que as redes sociais geraram ódio na sociedade. Em parte, concordei com ele. Por outro lado, tenho uma interpretação um pouco diversa: as redes apenas abriram caminho para uma parcela raivosa massificar o seu sentimento.
Aí entra a figura do hater. Eles ofendem, desmerecem, xingam, difamam, enfim, atacam de diversas formas pessoas que muitas vezes sequer conhecem, pelo simples prazer (se é que dá para usar essa expressão) e necessidade de tentar atingir alguém.
Não sou especialista em comportamentos humanos, mas cá comigo fico especulando possíveis motivos: traumas? vítimas de bullying que tentam se vingar em outras pessoas? Ciúme, inveja? Intolerância? Penso numa gama de possibilidades.
Mas antes de tudo, vejo os haters como pessoas fracas, que se utilizam da distância e do anonimato para atacar e, desta forma, obterem alguma visibilidade e enganar a si próprio, tentando parecer forte.