Vocês passam tempo demais tentando descobrir o que os outros estão pensando sobre vocês. Como se estivessem numa vitrine, sob julgamento o tempo inteiro. E a percepção é verdadeira. Mas deixa eu dizer uma coisa com todo o amor (e um pouco de sinceridade bruta): vocês não são tão importantes assim. E isso não é ofensa, é liberdade.
Sim, liberdade. Porque quando vocês entendem que o olhar do outro é mais sobre o outro do que sobre vocês, fica mais fácil parar de tentar controlar tudo. Mais fácil ser quem se é, com gentileza, com firmeza, com essência e sem medo.
Eu, a Vida, já vi muitos de vocês se curvarem por medo da rejeição. Aceitarem migalhas em nome de uma falsa paz. Confundirem ser bonzinho com ser passivo. Só que deixa eu te contar uma coisa: ser gentil não significa se anular. Você pode ser doce e ainda assim colocar limite. Pode ser flexível e ainda assim dizer "aqui, não".
Não existe um "jeito certo" de ser amado. Existe o jeito que é seu. E se alguém só consegue te aceitar quando você se desmonta, talvez o problema não seja você, seja o outro.
Agora, prestem atenção: quando não receberem de volta o mesmo respeito e cuidado que oferecem, não usem isso pra se odiar. Usem isso pra se amar mais. Recuperem essa energia. Reinvistam em vocês. Sejam gentis consigo mesmos, antes de tudo.
Não dá pra impedir o outro de pensar o que quiser. Mas dá pra decidir até onde isso entra. A chave da sua liberdade não tá no olhar do outro. Tá em você parar de pedir permissão pra ser quem é.
Com Amor, Vida