(Paródia a partir da letra e música do magistral samba 'Vai passar' de Chico Buarque e Francis Hime) Vai pastar Na nossa vida um vírus impopular Cada organismo De velha saúde Dessa vez vai Se contagiar Ao lembrar Que aqui passaram vírus tão mortais Que aqui contaminaram nossos pais Que aqui griparam nossos ancestrais
Num templo Prática condiz com nossa histeria Sacanagem consumada na vitória Das nossas últimas eleições Gemia A nossa pátria mãe tão destruída Economia e cultura retraídas Em espantosas involuções
Seus eleitores Berravam cegos pelo presidente Agitavam bandeiras feito doentes Descrendo de lotados hospitais E um dia, letal Vinham direto pra uma orgia viral Uma alastrante epidemia Que se chamava bolsonar O bolsonar, o bolsonar (Vai pastar)
Vaias pras falas e senões do mito O trio de irmãos sem gabarito E o povaréu parlamentar Seu Deus a gritar O cetro da mediocridade a reinar A progressão da insanidade Até a vida rarear
Ai, que mídia à toa, olerê Ai, que mídia à toa, olará O baluarte da imbecilidade total vai pastar Ai, que mídia à toa, olerê Ai, que mídia à toa, olará O baluarte da imbecilidade total vai pastar