Cinco perguntas para Eduardo Gabardo

Repórter do Grupo RBS, ele mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ficará até junho de 2014

29/04/2013 11:34
1. Quem é você, de onde veio e o que faz? Sou Eduardo Gabardo, tenho 37 anos, jornalista formado pela Famecos. Iniciei minha carreira aos 18 anos, trabalhando na Rádio ABC, em Campo Bom. Depois, estive na Rádio e TV Bandeirantes e Rádio Guaíba. Desde 2002, estou no Grupo RBS, onde, na Rádio Gaúcha tive a oportunidade de fazer diversas coberturas internacionais e ganhar oito vezes o Prêmio ARI de Jornalismo. 2. Como é a experiência de atuar no Rio de Janeiro, como correspondente? Fui transferido para o Rio de Janeiro para ser o correspondente do Grupo RBS para a Copa do Mundo. Vou morar aqui até julho de 2014 para produzir material para todos os veículos do grupo (rádio, jornal, TV e internet). O Rio é a principal sede do Mundial, vai receber o centro internacional de imprensa, a final e as grandes seleções. Por isso, estamos chamando de ?coração da Copa?. Claro que todas as outras sedes têm a sua importância, por esse motivo estamos trabalhando em conjunto. 3. O que todo jornalista esportivo precisa saber? Hoje, no jornalismo esportivo, se vê muitos assuntos que envolvem direito esportivo e medicina esportiva. Claro que o mais importante é realmente o próprio esporte. No caso do futebol, acho fundamental conhecer a história, a parte tática e ter boas fontes. Importantíssimo é viver com intensidade a profissão, mergulhar no trabalho. Assim, o resto virá naturalmente. 4. O que mais lhe dá prazer na profissão? As oportunidades que tive, e agradeço muito por isso. Passar 40 dias trabalhando e percorrendo o interior da Venezuela, depois mais 40 dias pelo sul do Peru, ver de perto a triste realidade de lugares como Libreville, no Gabão, e Porto Príncipe, no Haiti. Pegar 20 graus negativos em Moscou e 40 positivos em Doha. Ver um mundo completamente diferente em Mascate, Omã. Tive oportunidade de conhecer países inusitados e ver culturas diferentes, o que me deu outra visão da vida e do mundo. 5. Como te imaginas daqui a cinco anos? Os meios de comunicação avançam muito rápido, é muita novidade, novas tecnologias. Hoje, se pode buscar a informação onde e quando você quiser, o link de qualquer matéria pode estar no seu telefone. Acho que a Rádio Gaúcha é uma referência, trabalha muito bem esta questão. Por isso, o meu objetivo, não só para os próximos cinco anos, mas para o resto da minha vida, é estar sempre acompanhando o ritmo das transformações. Quem não acompanhar, vai ficar para trás.